Trigésimo terceiro dia
1. Comecei a ler o livro de Luís Sepúlveda: História de um caracol que descobriu a importância da lentidão, escrito, segundo o autor, para responder a uma pergunta de um neto: 'Por que razão o caracol é lento?' Não acabei, mas também não faz mal, fazendo jus ao título. A introdução é muito engraçada e as ilustrações, muito bonitas.
2. Terminei, ontem à noite, dois textos que mandei para o Concurso 'Textos de Amor' do Museu Nacional da Imprensa. Por mais pequeno que seja, nestes casos, custa-me sempre concluir. Ou porque falta alguma coisa, ou tem coisas a mais, ou está piroso, ou já não gosto, ou não tem interesse, etc, etc, etc. Depois, lembrei-me do que uma professora, que tive há muitos anos, dizia: 'Chega-se a uma certa altura e o que está está'. Por isso, depois de muita alteração e correção, lá mandei. Assim, não penso mais no assunto.
Ainda se podem mandar Textos de Amor até amanhã: http://museudaimprensa.pt/?go=semananamorados
3. Hoje fui com a minha mãe à primeira toma da vacina Covid-19. Para já, um acontecimento nas nossas vidas para que a vida não seja tão facilmente interrompida. Fomos ao Multiusos de Gondomar, um vasto espaço (do arquiteto Siza Vieira) com muito boas condições. A grande maioria dos utentes, que iam chegando para a vacina, eram idosos e vinham acompanhados de familiares mais novos. Alguns reconheciam outros, ficavam contentes e com muitas novidades para contar, o que também faz bem à saúde.
4. Também lá encontrei uma pessoa que eu conhecia e que acompanhava um familiar. Como não o via há muito tempo, perguntei: 'Então, a esposa?' Respondeu-me depois de uma ou duas pausas: 'Pois, estamos separados há cinco anos'. Rematei como pude, enquanto me ia lembrando que o melhor, de facto, é não fazer perguntas como a que fiz, ou outras tão ou mais inconvenientes: 'Então o bebé está para quando?', ficando a saber que o queriam, mas sem o conseguir! Ou outra também muito má: 'Que bom, vai ser mãe!', sendo logo esclarecida: 'Não estou grávida. Tenho é engordado bastante!' Desta vez, só fiz a primeira, felizmente, senão teria de tomar uma dose de sensatez!!!
Um dia muito ocupado. Boa sorte no concurso; o esforço de apurar um texto feito com alma, vale sempre. E enriquece quem o lê e quem o faz.
ResponderEliminarBoa tarde.
Muito bem. Há que não dar em doida em casa!
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Vagueiam sonhos da minha ilusão
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Beijo e um bom dia (de carnaval, em casa)!
Não convém, não. O que vale é que podemos fazer coisas variadas e interessantes em casa.
EliminarUm beijinho
Obrigada, Bea, é mais o gosto da escrita do que a vontade de vencer, porque, neste e noutros concursos, há muita concorrência, muitas subjetividades e gente muito criativa que escreve muito bem.
ResponderEliminarBom fim de tarde.
Existem perguntas que realmente não se devem fazer: " Olha o grande amigo. Ao tempo que não vejo o teu pai. Dá-lhe um grande abraço
ResponderEliminarResposta: Pois o meu pai faleceu há dois anos.
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Saudação poética
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Sim, esta situação também já a vivi, ou ouvindo ou dizendo o que conta. É logo um embaraço para remediar, mas acho que ninguém escapa a isto, mesmo sendo-se discreto.
ResponderEliminarUma tarde calma e feliz!
Olá :D
ResponderEliminarAqui estou numa loucura. Desempregado e participando de processo seletivo de mestrado.
Vida que segue.
Olá, Calebe. Nada de desânimo. O mestrado vai abrir novas portas, com certeza, e a vida vai seguir bom caminho.
ResponderEliminarUm abraço