quarta-feira, 3 de junho de 2020

Lugares comuns

Comecei a arrumar os livros da estante. Tantos que ainda não li! Ainda os lerei? É difícil saber mas que gostava gostava. Vou pô-los de maneira a olhar para eles com mais frequência. 
Como a estante tem duas filas, atrás vou pôr os que já li ou que não tenho vontade de ler.
Os livros são objetos que não dispenso, embora não os guarde todos. Uma casa sem livros é como uma despensa vazia. Ou um jardim sem flores nem verdura. Mas os livros por si só não chegam. Têm de assistir a boas histórias quotidianas e não só guardá-las nas suas páginas.

Quando faço arrumações, apetece-me sempre despachar coisas. Gosto cada vez mais de ver espaços onde se possa estar e circular. Umas coisas ofereço, outras reutilizo ou ponho-as para reciclar.
Por que é que, ao longo da nossa vida, juntamos tantas coisas que não fazem falta?

Há muito muito tempo, conheci um casal que tinha inúmeros pequenos adornos em casa. Não havia móvel algum que não estivesse repleto. Todos os objetos tinham uma história que contavam com grande apego e ternura.
Ao longo de muitos anos, foram acumulando bibelôs, e, à falta de espaço, muitos estavam guardados em caixas.
Não sei se as caixas ainda lá estarão. O mais certo é não haver tempo para tantas histórias nem espaço para tanto adorno. Para não falar da impossibilidade de limpar tanto pó.

2 comentários:

  1. Ler livros faz bem ao ego e acalma o coração
    .
    Tenha um dia de Paz e bem

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  2. Concordo consigo, para além do gosto pelas palavras.
    Obrigada. Para si também.
    M

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