Catálogo com a casa onde Júlio Dinis viveu pouco antes
da sua morte, em 1871, aos 32 anos, de tuberculose
Jardim em frente à Casa de Júlio Dinis
Marcadores e boneca de artesã local, representando uma das personagens
(Margarida) do romance As pupilas do Senhor Reitor
Folheto de uma exposição "Os Mares de Sophia", na Biblioteca de Ovar, do artista plástico Fernando Andrade, baseada na obra de Sophia de Mello Breyner, sobretudo na Menina do Mar
Uma das antigas confeitarias especializadas no pão de ló de Ovar (delicioso - só é pena engordar!)
E em Ovar, muito mais há para ver: o museu, as casas antigas revestidas de azulejos (tive pena de não poder fotografar algumas, mas a bateria terminou), a estação do comboio, o Largo da Câmara, as ruas com casas baixas e com memória...
E também um grupo de homens velhos a jogar dominó num café sossegado, uma menina a pedir à avó para regressar de camioneta ao Furadouro, uma mulher de avental muito limpo a correr para apanhar o circuito (camioneta), uma senhora de preto e já velha a descansar de uma vida a fazer doces regionais saboreados em diferentes partes do mundo, um homem nostálgico de bicicleta com o camuflado de guerra bem conservado, a funcionária da Biblioteca a mostrar, sem sucesso, o preçário das belas peças expostas (seres marítimos que vivem para sempre nos livros de Sophia)...
Já andei à procura (na net) da razão do pseudónimo Júlio Dinis. Porquê Júlio? Porquê Dinis? Mas não descobri nada! Descobri, sim, que o escritor também usou para narrativas mais ligeiras o pseudónimo Diana de Aveleda!
ResponderEliminarenfim, terei de mergulhar em livros, a ver se descubro alguma coisa!
binhos
IA
Será que alguém sabe? Eu também gostava imenso de saber. Estou certa que alguém vai dizer. A resposta pode vir de Portugal, dos Estados Unidos, do Brasil, da Rússia, da Alemanha, da França, da Bélgica, da Letónia...
ResponderEliminarUm beijinho
M.
Cheira-me que o Joaquim Guilherme Gomes Coelho andou entre o caso narrativo da altura - o Júlio Verne - e as experiências de poesia lírica que também cultivou, ainda que menos conhecidas, qual rei-poeta, também rei de cultura, de instrução e de oficialização do Português, que se chamou Dinis.
ResponderEliminarNão te canses, IA, pois uma das estudiosas do escritor, brasileira, considera que o pseudónimo é nome-vazio (a não ser que descubras para aí uma cartita do respetivo a explicar a coisa!)
(Esta resposta veio de Espinho,a meio caminho de Ovar,... e não deve ser lá grande coisa!)
Beijinhos para a M e para a IA.
Pois, nem tudo tem de ser justificado. Se calhar, o Júlio Dinis, neste momento, está contente por saber que no século XXI ainda desperta curiosidade. Ainda bem.
ResponderEliminarBeijinho
M.
Pois, deve ser como dizes, Vítor!
ResponderEliminarConfio plenamente nessa tua espécie de "oráculo olfativo". Deves andar perto. A "tua" brasileira tanbém me parece credível! (Ele é brasileiras, espanholas...)
E a Dolores também deve estar certa! Onde quer que o Júlio esteja deve estar feliz por ser alvo de tanta curiosidade!
(Espero não me ter esquecido de nenhuma letrinha! Ai, ainda continuo a precisar de férias...)
bjinhos para os dois
IA, às vezes prima Za e também Clarinha
Letrinha... não, não esqueceste;
Eliminarmas, ai!, no que toca a trocar
afastaste-te da letra da canção:
aquela que diz "antes de p ou b
escrevo um 'm' em vez de 'n'".
Estamos de férias, tens razão!
Mas convém, por ofício, lembrar
que na ortografia embrandeceste.
(AI, prima, prima...)
Pois é! Embrandeci
ResponderEliminare baralhei a canção.
Mas ganhei um primo novo,
tão versado nas normas
como sábio de coração,
que perdoa tamanha afronta
à tirana ortografia
e presenteia esta prima
com a graça da poesia!
bjinhos para a prima Mariana e para o primo Vítor
da prima Za
Ai não sei o que escrever
ResponderEliminarCom estes amigos poetas
que tanto sabem de linguística
E, quem sabe, até de física e química
Ou até de matemática
Pois esta resposta automática
Permite concluir
Que muito ainda está para vir
Com tal domínio da gramática!
Um beijinho
M.
Essas relações entre letras e números tem muito que se lhe diga. São clássicas já.
EliminarNão é por acaso que já escrevi sobre isso -http://carruagem23.blogspot.pt/2011/05/com-letras-e-numeros-em-abraco.html - e também me deixei inspirar quando quis produzir um soneto dedicado a alguns alunos (Um soneto! Que pretensioso!)
Se o ímpar se define pelo par,
É no todo que surge o singular.
Sem o céu, o que seria da ave?
Na música, soa o agudo e o grave!
As pedras, pela fé, se humanizaram…
Os Homens, afastados do diabo,
Esqueceram-se do mal e do pecado.
E assim os tempos se recriaram:
Com letras e números em abraço;
Com o choro a alimentar a alegria;
De céu, mar, terra e ar, feito compasso.
Sem outras estrelas, sem companhia,
Nesta viagem também de cansaços,
Não se ilumina a noite… nem o dia.
ESG, Junho 2007
Ilumina sim
ResponderEliminarÉ minha convicção
Porque quem escreve assim
Ama a Vida e não só a ilusão!
Beijinho
M.