Os meios de comunicação social estão a divulgar mais um caso de um político que tirou um curso universitário à pressa. A confiar nas notícias, bastou um ano para Miguel Relvas obter uma licenciatura. Ou provavelmente menos tempo porque parece ter feito apenas quatro exames dos trinta e tal que era suposto fazer.
Segundo a orientação dos diferentes canais televisivos, há comentadores que condenam ou justificam esse procedimento. Ouvi argumentos como: não seria justo pedir a um político com uma experiência tão vasta que frequentasse as aulas como outro aluno qualquer.
Pois bem, este raciocínio aproxima-se do projeto das Novas Oportunidades, tão criticado nomeadamente pelo atual Governo.
Com estas práticas trapalhonas de políticos, que orientam uma grande parte das nossas vidas, muitos jovens ficarão mais desmotivados para o estudo sério e honesto. Para quê estudar tanto se muitos singram na vida sem essa necessidade? Como se tal não bastasse, ainda há mentiras pelo meio. E são pessoas que são defendidas na praça pública por aqueles que entraram na mesma teia.
Será que os jovens de hoje acreditarão um dia nos políticos? Ou deixar-se-ão arrastar por tão maus exemplos?
O futuro o dirá, mas a mudança de mentalidades é urgente. O salve-se quem puder não traz bem para ninguém. Ainda que alguns pensem isso. Eles pensam?
Infelizmente não se aprende com exemplos do passado recente (mais um que irá para a Sorbonne?) nem com os da História.
ResponderEliminarNa crise e no descrédito da política sempre houve espaço para que surgissem ditadores e que fossem legitimados.
Pobre país, pobres de nós!
Assim,ficaremos mais pobres e mais tristes!
ResponderEliminarAs pessoas que assim procedem não terão, um dia, vergonha na cara? mesmo que assim seja, será demasiado tarde.
Um beijinho
M.