Às vezes, pergunto aos alunos: quem tem facebook? Da última vez que o fiz, julgo que, em 26 alunos, só uns três não tinham esta rede social. Todos os outros tinham facebook, dando-lhe uso diário.
Pois, eu sou uma das pessoas que não têm facebook. E como nunca tive, não sinto falta. Se começasse a ter, já seria diferente com certeza, porque sou um ser comum e mortal.
Falta sentiria deste meu blog, a que me habituei desde julho passado (a sua criação foi uma bela prenda de anos das minhas filhas).
Perante as pequenas coisas do dia a dia, penso:
que bom poder chegar a casa e escrever algumas palavras, partilhar umas simples fotografias...
Mesmo que gostemos do nosso trabalho, sabe bem e é útil olhar noutras direções, nem que seja só um bocadinho.
E fico muito contente quando me apercebo que houve pessoas que gastaram um bocadinho do seu tempo para comunicarem com o olamariana, dentro e fora de Portugal (que bom ter o carinho de familiares, amigos, amigos dos nossos amigos, alguém que chega aqui por escolha ou por acaso...)
Há tempos, optei pela moderação de comentários devido a alguém que atirava algumas pedras muito aguçadas com mão escondida em anonimato. Possa essa pessoa, com o tempo e sem agruras da vida, ter perdido a necessidade de destruição.
Nunca rejeitando o saudável contraditório, é claro.
E ainda a propósito do facebook, ontem, numa loja, perguntaram:
- Tem facebook?
Respondi que não. Quem pôs a questão acrescentou:
- Tem resistido, então!
E pensei:
pois, se calhar!