A música do
jardim
vem das
magnólias
e dos teus
olhos.
Os nossos
passos
afligem a
terra
poeirenta.
Gaivotas
saltam do rio
procurando
lugares
onde nos
sentamos
e que também
ao céu
pertencem.
Ervas vivem
deitadas
de tão percorridas
pelo amor que
nelas pousa
ou que delas
foge.
Abraça-me ao
sol
da nossa
alegria
sem passado.
Apenas o
presente
do teu rosto
ao sol
ouvindo os
sons do jardim
e do rio
que não perturbam o silêncio
das
magnólias
nem o ainda calor
das nossas mãos.
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