Uma vez por semana, frequento aulas de Inglês. Gosto muito. Pratica-se a língua, aprende-se mais, exercita-se a mente, etc. Para além disso, o ambiente é bom e amigável. E sempre dá jeito saber um bocadinho mais de língua inglesa quando se tem uma filha em Londres.
Ora, na última aula, fizemos um exercício para aplicar preposições. Tarefa difícil porque in, on, at, for e outras são usadas muitas vezes no sítio errado. Por isso, em cinco alíneas, apenas acertei uma, mas não é grave e é até motivo de graça e aprendizagem.
Fizemos outro exercício de oralidade. Dispúnhamos de vários pontos, teríamos de escolher três e falar um bocadinho sobre eles. Um deles era encontrar palavras com que cada um se definisse.
A maioria optou por passar este ponto à frente e escolher outros. Não é cómodo, de facto, falarmos de nós próprios. No entanto, no diálogo que se seguiu, este ponto veio à baila, e cada um fez a sua caracterização: honestidade, respeito pelos valores humanos, etc.
Foi quando alguém, atento e sagaz, referiu que o que estávamos todos a elencar eram apenas aspetos positivos. E era mesmo. E foi quando se ouviu:
- I am lazy.
- No, I don't believe.
- Yes, I am lazy indeed.
That´s true.
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