quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Uma boa mensagem!

Como tenho dito nos últimos dias, a minha relação com a minha Seguradora, após ter tido um acidente (violento choque na traseira do meu carro) não tem sido boa.

Sou cliente há muitos anos da mesma Seguradora e sempre fui cumpridora. Também não tenho dado prejuízo. Esperava, por isso, em caso de acidente, ter uma melhor assistência.

Às vezes parece um pesadelo. Já não bastava ter tido o acidente e recebo várias vezes ao dia mensagens sobre a possiblidade de ter de entregar o carro de substituição, estando implícito que tal acontece porque a reparação do carro não se efetua numa das oficinas ligadas à Seguradora.

Será injusto generalizar, mas a experiência que estou a ter diz-me que as Seguradoras querem receber sempre a tempo e horas mas, se há problemas, tentam descartar-se o mais possível.

Também neste setor se parte do princípio que o cliente é corrupto e aproveitador das situações. 

Pois bem, após troca de e-mails e mensagens com muitos sublinhados, resolvi, ontem, mandar um e-mail mais amistoso, dizendo que esta situação de instabilidade quanto a ter ou não carro de substuição me estava a provocar desgaste e talvez também na minha interlocutora.

Não sei se foi também por me ter posto no papel do outro que recebi, hoje logo pela manhã, uma mensagem: o prazo de utilização da viatura de substuição foi prorrogado por uma semana!

4 comentários:

  1. Dodó,

    Que coisa tão escusada!
    Felizmente, parece que tudo ficou pela chapa (o que, dentro do aborrecimento, é mal por certo menor).
    Quanto a seguradoras, já se sabe: para receber e para fazer seguros, tudo é maravilhoso; quando são elas a ter de agir,... Por alguma razão, há lucros do lado que todos sabemos qual é,... e prémios,... e viagens,... e salários principescos...
    No que se puder fugir delas...
    E PRONTOSSSSS... de vez em quando, muito de vez em quando, uma boa mensagem. Antes assim.

    Beijinho.

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  2. É pena, mas a saga continua. Há muitos anos que pago a tempo e horas o seguro do carro e, felizmente, nunca tinha tido um acidente. Agora que tal me aconteceu, há momentos em que parece que estou um favor e não a usufruir de um direito de proteção.

    Até me interrogo: quem são os segurados; os clientes ou as Seguradoras?

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  3. Isso, desde há tempos, é bom exemplo para uma interrogação retórica. Não é preciso resposta e todos sabemos, nela, de que lado o foco está.
    Lamentavelmente!
    Cito: "Não é isto verdade! Ainda mal!"

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