quinta-feira, 30 de maio de 2024

De dentro para fora - diferentes formas de calor

 

Quando chegámos a Londres, chovia com abundância. Em Portugal, as temperaturas altas levavam muita gente para o bronze ou frescura da praia. Sol e maresia a consolar o corpo e a alma.

Mas eu, que se calhar sou meio esquisita, gostei de ouvir a chuva nas janelas do avião. Seria assim depois da viagem de comboio e já em casa da minha filha?

Tínhamos partido cedo e já havia fome. De estarmos todos juntos e também de almoçar.

E se fôssemos ao restaurante libanês? Todos concordaram.

Comida saborosa, mediterrânica, colorida…

Depois da caminhada a pé, chegámos a casa. Com as malas e com sol, ainda que tímido mas bonito. E veio o dilema: ficar em casa ou aproveitar o tempo do resto da tarde para um passeio ou visita. 

Vamos andar de barco?

Vamos a um parque?

Acabámos por ficar em casa a ouvir a chuva que voltou, a sentir a preguiça boa de poder estar no sofá, conversando, uns quase dormitando…

Entretanto, reparei que o fogão precisava de limpeza e o frigorífico de alguma arrumação. Sem dizer nada,  meti mãos à obra. Entretanto, a menina tinha afastado os seus castelos de legos para que o primo mais pequenino não os desfizesse. E era uma correria: o mais pequenino que queria chegar aos castelos e a mais crescida que logo ia atrás dele como boa castelã e guardiã.

No dia seguinte, haveria programa mais completo.

No nosso país, tinha ficado a campanha eleitoral das europeias. E muito calor.

Aqui, em país que saiu da Europa, havia outra forma boa de calor. 


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