Sempre que os vejo em prateleiras do supermercado, não resisto a olhar e muitas vezes a comprar. E então quando os vi numa loja Ach. Brito bem apelativa, o fascínio foi ainda maior. Refiro-me aos sabonetes Patti. Cheiram a bocados bastante felizes da minha infância.
Na casa de banho das minhas tias - viviam numa casa de lavoura, grande e antiga - nunca conheci outro cheiro. Sempre que ia a casa delas, gostava de ir lavar as mãos para que o perfume do sabonete Patti ficasse entranhado na minha pele durante algum tempo. Os sabonetes eram pequeninos e verdes - via-os sempre sem o papel de fora.
Havia uma janela de vidros pequenos que estava sempre aberta para os campos, mas o perfume do sabonete Patti nunca desaparecia.
Na última vez que fui à casa das minhas tias, há um par de meses, antes de a última delas falecer, lembrei-me apenas do cheiro do sabonete Patti. O mais certo era já não existir. Assim, continua a perfumar bocados bastante felizes da minha infância.
Curioso que também tenho esse cheiro no nariz. Tenho uma estória com estes sabonetes que nunca mais me sai da memória! :))
ResponderEliminar.
Beijo e um excelente dia. Boas férias... :)
Curioso, Então. Tem de contar um dia.
ResponderEliminarUm beijinho e um fim de tarde com bons perfumes.
Boa tarde
ResponderEliminarHá anos que não vejo esses sabonetes no mercado.
JR
Também não os vejo muitas vezes. Se calhar, é por isso que, quando os veem, os meus olhos ficam em festa.
ResponderEliminarUm bom fim de tarde, Joaquim.
Também é um dos aromas da minha infância. Ás vezes encontro à venda e não resisto. Obrigada por recordar
ResponderEliminarBem-vinda, Dulce. Que bom, então, tal como eu.
ResponderEliminarUma boa noite.
Lavar-me com sabonete Patti, passar pelo cabelo o restaurador Olex, comer um pudim feito com farinha Predilecta e sair a sentar-me numa esplanada e pedir um Fruto Real ou uma Canada Dry para me refrescar a boca, previamente lavada com a medicinal Couto, enquanto folheio outros dias depois d'A velha casa lida.
ResponderEliminarHá lá melhor fim de tarde Maria Dolores!
Que maravilha, Joaquim. Gostei imenso. Também do bom humor e da recordação da publicidade que ficava toda gravadinha na memória. Mesmo bom. Obrigada.
ResponderEliminarComo lembro esse sabonete que nos perfumava as mãos no tempo em que não havia perfumes e nem águas de colónia em minha casa.
ResponderEliminarBoa noite, Maria.
Olá, Bea.
ResponderEliminarNa minha também não. Se calhar, por isso, eu gostava tanto desses sabonetinhos pequenos, verdes e tão perfumados.
Uma tarde bons perfumes naturais, Bea.
Da minha infância lembro-me mais do Feno de Portugal e do Lux. Creio que são os primeiros sabonetes de que me lembro. Ainda hoje compro o Feno de Portugal, que esteve desaparecido e regressou.
ResponderEliminarBeijinhos e um bom domingo:))
Também me lembro, embora o Patti venha logo em primeiro lugar. Do Lux também recordo a publicidade que, se não me engano, era 'nove em cada dez estrelas usam Lux'!!!
ResponderEliminarBeijinhos, Isabel.