- Sabias que os professores de línguas vão poder dar aulas de português?
- Não sabia, mas como vivemos numa aldeia global...
- Se calhar, é por isso que sei contar até 100 em alemão!
- Ainda te vão chamar para ensinares essa língua!!!!
Não é anedota, Vítor. Adaptei palavras que ouvi. Oxalá que os governantes arranjem soluções menos anedóticas para a falta de professores. Um abraço e bom fim de semana M.
Adaptaste muito bem! O sentido de muitos professores é o de que vamos a caminho da maior desconsideração, como, aliás, tem vindo a ser hábito no Ministério da Educação para com os seus profissionais. O desgaste de todos está evidente e a tolerância está a chegar ao limite. Já ninguém se revê no que têm sido as decisões dos últimos anos. Eu não quero acreditar no caso de os professores de línguas (estrangeiras) poderem dar Português (como língua materna), só por serem de línguas. Aliás, já confirmei na 'Nota Informativa' como está reiterada a profissionalização / estágio / qualificação no ensino do Português. Até aqui, nada de mal (maior). Já noutros casos, de outras disciplinas, mantenho as dúvidas de haver condições para substituir os critérios de qualificação no exercício docente. A minha interrogação, lamentavelmente, é mais retórica do que prática. E os condicionais usados estão mais para a factualidade do que para a alternativa (indesejada) construída. Resta-me ver no que isto vai dar. Sinto que o Ministério está a dar tiros nos próprios pés (e com esses aguento eu bem); pena é que, na hora dos problemas maiores surgirem, sejam os professores a vir a ser acusados de incompetência, incapacidade e velhice, quando a cegueira está na tutela. Enfim! Nada de novo! E a tristeza profissional a aumentar... Abraço. Bom restinho de sábado e bom domingo!
Obrigada, Vítor, pelo teu comentário tão pertinente. Com esta decisão de o ME colocar docentes na lecionação de disciplinas para as quais não estarão devidamente preparados pode resolver um problema de números ou de folhas de excel, mas nem todos os fins justificam os meios. E aqui os principais atores são pessoas - alunos e professores que deviam merecer, de facto, mais consideração, como referes. Para além de todas as atuais exigências da docência, acrescentar o stress da insegurança na lecionação das matérias na sala de aula é violento e o futuro não se esquecerá de passar a fatura. É caso para dizer 'gostava de vos ver aqui'. Obrigada, Vítor, mais uma vez, pela partilha e também do teu precioso tempo. Um abraço e bom domingo M.
http://carruagem23.blogspot.com/ O teu texto, Vítor, exemplifica na perfeição a possível decisão do ME de ensine-tudo-e-mais-alguma-coisa. Vale a pena ler Obrigada e um abraço
Huuuummmmmm....!!!
ResponderEliminarNão sei não!!!
https://carruagem23.blogspot.com/2020/01/anedota-do-dia.html
Beijinho.
Não é anedota, Vítor. Adaptei palavras que ouvi. Oxalá que os governantes arranjem soluções menos anedóticas para a falta de professores.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
M.
Adaptaste muito bem! O sentido de muitos professores é o de que vamos a caminho da maior desconsideração, como, aliás, tem vindo a ser hábito no Ministério da Educação para com os seus profissionais. O desgaste de todos está evidente e a tolerância está a chegar ao limite. Já ninguém se revê no que têm sido as decisões dos últimos anos. Eu não quero acreditar no caso de os professores de línguas (estrangeiras) poderem dar Português (como língua materna), só por serem de línguas. Aliás, já confirmei na 'Nota Informativa' como está reiterada a profissionalização / estágio / qualificação no ensino do Português. Até aqui, nada de mal (maior). Já noutros casos, de outras disciplinas, mantenho as dúvidas de haver condições para substituir os critérios de qualificação no exercício docente.
ResponderEliminarA minha interrogação, lamentavelmente, é mais retórica do que prática. E os condicionais usados estão mais para a factualidade do que para a alternativa (indesejada) construída.
Resta-me ver no que isto vai dar. Sinto que o Ministério está a dar tiros nos próprios pés (e com esses aguento eu bem); pena é que, na hora dos problemas maiores surgirem, sejam os professores a vir a ser acusados de incompetência, incapacidade e velhice, quando a cegueira está na tutela.
Enfim! Nada de novo!
E a tristeza profissional a aumentar...
Abraço.
Bom restinho de sábado e bom domingo!
Obrigada, Vítor, pelo teu comentário tão pertinente.
ResponderEliminarCom esta decisão de o ME colocar docentes na lecionação de disciplinas para as quais não estarão devidamente preparados pode resolver um problema de números ou de folhas de excel, mas nem todos os fins justificam os meios. E aqui os principais atores são pessoas - alunos e professores que deviam merecer, de facto, mais consideração, como referes.
Para além de todas as atuais exigências da docência, acrescentar o stress da insegurança na lecionação das matérias na sala de aula é violento e o futuro não se esquecerá de passar a fatura. É caso para dizer 'gostava de vos ver aqui'.
Obrigada, Vítor, mais uma vez, pela partilha e também do teu precioso tempo.
Um abraço e bom domingo
M.
http://carruagem23.blogspot.com/
ResponderEliminarO teu texto, Vítor, exemplifica na perfeição a possível decisão do ME de ensine-tudo-e-mais-alguma-coisa.
Vale a pena ler
Obrigada e um abraço