sábado, 17 de fevereiro de 2018

Outro filme que revi: "Café Society" de Woody Allen



Gostei particularmente de rever ambientes e adereços dos anos trinta; o desempenho do ator Jesse Eisenberg, que aprecio bastante, no papel do jovem Bobby, que, querendo singrar na vida, sai de Nova York e vai para Hollywood, onde um tio é um famoso agente ligado à indústria do cinema.
O guarda-roupa, a música (não podia faltar o som encantatório do saxofone), os diálogos, nomeadamente no espaço da família judia de Bobby, contribuem para contar histórias em que sobressai a do jovem Bobby e de Vonnie, Kristen Stewart, por quem se apaixona, tal como o tio rico, Phil, com quem ela, secretária, vem a casar, depois de este se ter separado da mulher.
Bobby, apesar de casar com uma mulher adorável, também chamada Verónica, não consegue esquecer o seu grande amor, Vonnie. Esta parece sentir igualmente grande prazer nos passeios que dá com Bobby, aproveitando a ausência do marido e o desconhecimento de Verónica, grávida pela segunda vez.
Para além disto, senti a falta do fino humor mais contundente dos primeiros filmes de Woody Allen. 
O facto de, aparentemente, Vonnie amar os dois homens, Phil e Bobby, tão diferentes, incluindo a idade, poderá ser interpretado como uma espécie de completude que se busca e que raramente coabita numa única pessoa. Será?
E Phil, a entrar no outono da vida e a pretender viver cenários primaveris com Vonnie, tão bela e tão jovem.
Quando o filme terminou, desliguei o computador. Bastavam-me as imagens que acabava de ver.

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