quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Numa escolinha em Londres

Há um menino que é filho de uma vietnamita e de um alemão, outro menino que nasceu em Espanha e que vive agora em Londres, uma menina de pai português e mãe inglesa...
E os meninos são acompanhados por educadoras europeias, africanas, asiáticas...
A uni-los está a língua inglesa. Que conta as histórias, que canta as canções, que ensina as letras e os números, que transmite regras...
Uma grande parte dos infantários de Londres terão igualmente meninos das mais variadas proveniências e os profissionais que lá trabalham também nasceram longe. Um dia resolveram emigrar para terem uma vida melhor.
Tal como muitos pais das crianças. E as diferenças, se elas existem, passam a não ser diferenças aos olhos dos meninos, ou de quem lá trabalha, ou de quem lá entra.
Talvez o mundo futuro seja assim e oxalá que assim seja para boa memória futura.
Alguns pais e muitos avós destes meninos não tiveram acesso à escolaridade tão longa como seria necessário. Talvez estas crianças tenham, por direito, esse direito, nem sempre facilmente conquistado pelos progenitores.
Ah, e a unir todos eles está também a maravilha da comunicação.

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