Desculpa, mas hoje apetece-me
começar de forma diferente, quero escrever tipo ata porque estou com pressa e
não me apetece falar muito.
Eu, Mariana, tendo duas irmãs
mais velhas e nem sequer lhes digo o que sinto neste momento, porque não sei se
iam compreender. O mais certo é que sorrissem como quem me diz: que querida
adolescente que tu és. Deixa lá que isso passa! Brrrrr!
Estou em pulgas para ver chegar
6ª f. É o dia que a escola escolheu para a receção ao aluno. Sei que há gente
nova na minha turma. Não sei se os conheço nem se são fixes. Até acordei
de noite a pensar nisso.
Estas férias passaram num
instantinho e já não ‘tou com o Gi há umas semanas. Desde que fomos em grupo
para a praia de Espinho e ele no comboio contou uma anedota racista. Fiquei
chateada e ele, em vez de reconhecer que errou, amuou. Foi da maneira que me
consolei de nadar sozinha e à minha vontade. Pensei assim: não queres falar?
Então não fales!
Na 6ª f., vamo-nos encontrar,
mas não vou ceder. Não vou mesmo.
Afinal, isto não tem nada de ata,
mas sei que compreendes algumas das minhas incoerências e imperfeições. Até
breve.
Um abracinho
Mariana
Então Mariana, sempre cedeste? Até fiquei a pensar: às vezes temos mesmo de ceder, os dias passam muito depressa e não há tempo para amuos. Mas também entendo que piadas racistas, não obrigada!
ResponderEliminarBjs
Obrigada pelo conselho, mas entre mim e o Gi 'ta complicado, porque já não 'tamos na mesma turma. Com essa é que eu não contava e até me tirou a vontade de escrever. Daqui a pouco vou contar.
ResponderEliminarUm abracinho
Mariana