quarta-feira, 25 de abril de 2018

Com as mãos - se faz música

Tuna Académica da Universidade de Coimbra no auditório do Conservatório de Música de Coimbra Dia 30 de Novembro de 2014

terça-feira, 24 de abril de 2018

Ontem voltei à Escola!


A Associação de Pais da Escola Secundária de Gondomar teve um importante papel no evento 
realizado ontem à noite na Escola Secundária de Gondomar, que encerrava as comemorações dos  100 anos da instituição.
No debate realizado, levantaram-se problemas importantes como 
a Educação de Adultos e os seus reflexos na educação dos jovens; 
a extensão dos programas e os constrangimentos causados pela  necessidade do seu cumprimento; 
a valorização da nota para entrada na Faculdade, em detrimento de outras competências; 
o envelhecimento da classe docente; 
a preocupação dos docentes na formação e  no sucesso dos seus alunos; etc.

Tema do debate que marcou a conclusão das comemorações dos 100 anos da ESG
Uma bela serigrafia que reúne muitas áreas trabalhadas na escola
Como era dia de festa, houve presentes - para que fiquem

Era Dia Mundial do Livro e houve leituras partilhadas
O jornal 1º Toque

E  houve música com uma pequena orquestra formada por jovens do Agrupamento de escolas; 
canções por alunos de Cursos Profissionais que também fizeram (como é a sua prática) uma boa  e simpática receção aos convidados;  
um bolo fantástico com imagens da ESG na sua cobertura; 
reencontros de colegas e amigos; 
abraços sorridentes entre pessoas para quem a Educação sempre foi fundamental no desenvolvimento humano; 
uma exposição de fotografias que mostram o entusiasmo e o trabalho continuado por muitos ao longo de diferentes gerações; 
ambiente de festa em que alunos, professores, encarregados de educação, funcionários colaboraram...

Em vésperas das comemorações do 25 de Abril, foi uma boa prova do valor da Democracia e da importância da Educação.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

domingo, 22 de abril de 2018

As mesmas cores numa rua de Londres!


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Uma questão de cor



quinta-feira, 19 de abril de 2018

Em Mindelo: Alerta contra a poluição de plástico no mar

 Obrigada, D., pelo link da notícia - que versa a praia de Mindelo (Vila do Conde) de que tu e eu tanto gostamos. Oxalá este alerta possa servir a outras praias e a outros mares.

https://www.publico.pt/2018/04/18/local/noticia/um-desenho-sobre-poluicao-no-mar-deu-a-costa-na-praia-do-mindelo-1810741


segunda-feira, 16 de abril de 2018

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Algumas semelhanças e muitas diferenças

À volta da mesa, estavam quatro mulheres. Amigas. Duas delas tinham contos publicados e uma destas publicara um livro juvenil. Ambas gostavam de escrever. Mesmo muito de escrever. Direi até que seriam infelizes se não escrevessem, embora fosse pouca a publicação.
Uma das outras duas que estavam à volta da mesa disse: 
- Vocês, as escritoras.
E logo, entre sorrisos, veio a resposta da amiga e também amiga da escrita:
- Nós escrevemos, mas não somos escritoras.
Concordei com a resposta e fui pensando: Não sou escritora, mas dificilmente poderia viver sem escrever!
Julgo que ela também não.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Ainda vale a pena falar de flores?


"Ontem, quase à mesma hora em que um dos homens mais poderosos do mundo admitia não ter controlo absoluto sobre a rede social que criara, um outro homem, presidente dos Estados Unidos da América, usava uma rede social para empurrar o mundo rumo ao que parece ser o descontrolo absoluto."

In Expresso Curto de hoje

Gostava de lhes saber todos os nomes

Lírio ou íris (?) de laivos azuis
Tulipa altiva
Goivos perfumados
Macias margaridas
A minha mãe chama-lhes Bons Dias
Andorinhas entre malmequeres
Mesmo sem nome, merecem legenda

quarta-feira, 11 de abril de 2018

O que (sobretudo) muitas mães me diziam

Como diretora de turma, sempre recebi mais mães do que pais. Estes vinham quase sempre a acompanhar a encarregada de educação e também quase sempre deixavam entender que intervinham menos na educação dos filhos.
Quase sempre vinha à baila o tempo que os jovens dedicavam ao estudo e isso variava muito. Havia meninos que estudavam horas, o que se traduzia em muito bom aproveitamento e os que pouco ou quase nada dedicavam à sistematização das matérias.
Ora, várias mães confrontavam-se com um problema: os filhos passavam muito tempo em casa ou no quarto sozinhos, diziam que estudavam, elas queriam acreditar mas não podiam confirmar. Muitas vezes, diziam elas, estavam com o computador aberto, com o telemóvel ligado, dizendo que estavam a fazer os trabalhos de casa.
Em muitas situações destas, elas desconheciam sobretudo o funcionamento dos computadores, por isso, não dominavam a situação, nem pouco mais ou menos.
Porém, algumas afirmavam de pés juntos que os filhos passavam muito tempo a estudar, usando as novas tecnologias, logo, o mau aproveitamento só poderia ser justificado por falhas da escola. Outras, porém, reconheciam que o seu funcionamento lhes passava ao lado e que, por isso, ficavam confusas.
E quase todas as mães eram ainda muito jovens.

Muito atual e muito engraçado!

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Duas em uma!


Da cor dela mas sem ela!


É caso para dizer...

Que ganda nabo!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2018

"Recomeçar"

Luís Liberato

Este poema foi-me também enviado por uma amiga (obrigada, A.).
 Gostei e "tem mensagem" para a vida, o que sabe sempre bem.
É bonito como todos os que conheço de Carlos Drummond de Andrade.

Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível e
necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo,
é renovar as esperanças na vida, e o mais importante:
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado.
Chorou muito?
foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos.
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora.
Pois é, agora é hora de reiniciar, de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso, ou aquele velho desejo de aprender a
pintar, desenhar, dominar o computador,
ou qualquer outra coisa…
Olha quanto desafio, quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.
Tá se sentindo sozinho?
Besteira…tem tanta gente que você afastou com o
seu “período de isolamento”…
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para “chegar” perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza
nem nós mesmos nos suportamos,
ficamos horríveis…
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca fica amarga.
Recomeçar…hoje é um bom dia para começar novos
desafios.
Onde você quer chegar?Ir alto? Sonhe alto. Queira o
melhor do melhor, queira coisas boas para a vida,  pensando assim
trazemos prá nós aquilo que desejamos. Se pensamos pequeno,
coisas pequenas teremos…
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental…
Joga fora tudo que te prende ao passado,  ao mundinho
de coisas tristes: fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de
cinema, bilhetes de viagens, e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados…
Jogue tudo fora! Mas principalmente, esvazie seu coração. Fique pronto para a vida, para um novo amor. Lembre-se: “somos apaixonáveis”. Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes, afinal de contas – Nós somos o “Amor”.

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 31 de março de 2018

Feliz Páscoa!

 Ontem, uma amiga (Obrigada, D.) enviou-me uma mensagem.
Como gostei muito, também quero partilhar uma boa parte.
Feliz Páscoa!


 "Para a Quaresma, o Papa Francisco propõe 15 simples atos (...) que ele mencionou como manifestações concretas de amor:





 *1. Sorrir, um cristão é sempre alegre!
 *2. Agradecer (embora não “precise” fazê-lo).
 *3. Lembrar ao outro o quanto o ama.
 *4. Cumprimentar com  alegria as pessoas que vê todos os dias.


 *5. Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor.
 *6. Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de si.
 *7. Animar alguém.
 *8. Reconhecer os sucessos  e qualidades do outro.



 *9. Separar o que você não usa e dar a quem precisa.
 *10. Ajudar alguém para que ele possa descansar.
 *11. Corrigir com amor; não calar por medo.
 *12. Ter delicadeza com os que estão perto de você.


 *13. Limpar o que  sujou, em casa.
 *14. Ajudar os outros a superar os obstáculos.
 *15. Telefonar ou Visitar Seus Pais."


 

quarta-feira, 28 de março de 2018

As páscoas de A Páscoa

Foto da net
A nossa infância e juventude estão quase sempre presentes na nossa vida, para o bem e para o mal. Recordo-me, por isso, dos dias de Páscoa e das páscoas, umas flores pequeninas que brotavam em canteiros e jardins por alturas de abril ou maio.
Como também me lembro do compasso - um grupo de homens de fato e opa branca que entravam em todas as casas que estivessem dispostas a recebê-los e que eram todas ou quase todas.
 À frente, vinha o padre, presença que passou a ser ausência porque as vocações religiosas há muito escasseiam. Trazia uma cruz que era dada a beijar para celebrar a ressurreição de Cristo, por entre água benta e a palavra Aleluia.
Para se fazerem anunciar, um dos elementos do grupo tocava uma campainha. A grande maioria das pessoas não saía de casa, enquanto a visita pascal não se efetuasse. Às portas, eram colocadas flores e folhas que convidavam à entrada.
Quando eu era menina, havia muitas crianças que seguiam o compasso, correndo e saltando porque era grande a diversão. Como os habitantes de várias casas ofereciam ao grupo rebuçados ou amêndoas, a seguir, as guloseimas eram distribuídas pelas crianças. Recordo até que as atiravam ao ar e as crianças quase se acotovelavam para as apanharem. Confesso que não era muito bonito de se ver, como não eram outras coisas dos anos sessenta.
Era então por essa altura que as flores, a que chamávamos páscoas, iam aparecendo, muito delicadas e branquinhas. Nós, as meninas, apanhávamo-las e fazíamos raminhos que segurávamos nas mãos pequeninas enquanto jogávamos à patela ou corríamos pelos carreiros ou calçadas.
Onde vivo, ainda passa o compasso em domingo de Páscoa e há páscoas em muitos sítios. No entanto, existem menos casas abertas nessa data e as meninas e meninos quase não sabem o que é o jogo da patela.
Mas sabem outras coisas, por isso, não deixa de ser Páscoa, nem as páscoas deixam de renascer.

domingo, 25 de março de 2018

Os ramos de Os Ramos

Foto da net
Quando eu era pequena, a minha mãe fazia uns pequenos raminhos de alecrim e oliveira, que decorava com flores, tudo cultivado por ela no jardim da nossa casa. Lembro-me sobretudo da cor dos goivos e do seu perfume. Sempre que vejo goivos, lembro-me desses domingos, assim como os ligo à chegada da primavera.
Em grupo, íamos a pé até à igreja para benzer o ramo. Depois de benzido, era tradição ser colocado numa jarra, em casa, para apaziguar tempestades ou trovoadas.
Quando chegávamos ao adro da igreja, logo víamos as pessoas, cada uma com o seu ramo, habitualmente pequeno. 
No entanto, havia rapazes e homens, ligados à agricultura, que carregavam grandes ramos de oliveira ao ombro. Talvez aproveitassem partes da árvore que haviam sido podadas.
Aos meus olhos infantis, os troncos pareciam tão pesados como uma cruz e não encontrava explicação para aquilo. O tempo não era de grandes explicações e todos os anos o ritual se repetia.
Um dia, passados muitos anos, passei pelo adro da igreja, em domingo antes da Páscoa, e vi muita gente sem ramo e os que vi eram muito pequenos. Senti saudades dos grandes ramos de oliveira que via na minha infância.
Muito perto, estava uma vendedora de flores, entre as quais havia goivos. Aproximei-me para sentir o cheiro e ver melhor a cor. 
Quis acreditar que eram semelhantes aos que a minha mãe punha no nosso ramo em Dia de Ramos.