domingo, 1 de março de 2015

Todos diferentes, todos desiguais!!

A propósito do "esquecimento" do sr 1º ministro  de pagar o que devia à Segurança Social durante vários anos, lembrei-me do que me aconteceu e que relatei, aqui, no dia 18 de nov. 2014 (que transcrevo de novo).
De facto, iam-me penhorando a conta bancária porque, diziam, eu não descontara para a Caixa Geral de Aposentações, durante algum tempo, apesar de todos os comprovativos que apresentei de que sempre tinha pago.
Como eu, houve muita gente. A ser pago o montante indevidamente exigido, a receita seria significativa.
Agora, vem o primeiro ministro do país dizer que não sabia e que não foi avisado e que até já pagou uma parte à Segurança Social!!!
Quando é que os srs políticos se convencem que os cidadãos comuns pagam mas não parvos?!


Penhora?! Como disse?
Hoje, o meu fim de tarde foi avassalador.
Como já contei há tempos, pelo mês de abril, recebi uma carta das Finanças, apresentando-me uma dívida de uns quatro mil euros, pelo facto de não ter descontado – diziam eles – para a Caixa Geral de Aposentações, enquanto tive recibos verdes.
Nesse momento, fiquei boquiaberta porque sempre havia descontado para a CGA. Aliás, nem conheço nenhum professor do ensino público que não o faça, uma vez que nos é resgatado do ordenado.
Pedi ajuda (não se confunda com cunha) para organizar as papeladas e comprovativos como, de facto, tinha as contas em dia.
Como o tempo passava e não recebia qualquer resposta, fui várias vezes à Segurança Social, mas a resposta era sempre que teria de aguardar, porque eram coisas demoradas.
Hoje, ao fim da tarde, recebo um contacto do banco, dizendo-me que haviam tido ordem para me penhorarem o ordenado. Apesar de já ter sido avisada que tal poderia acontecer pela calada e de repente, não podia crer no que ouvia.
Estava entre colegas e, claro, vieram à baila os casos conhecidos de pessoas conhecidas que roubam descaradamente; que o país está a saque; que, se não fosse a idade e a família, o desejo seria emigrar…
Seguiu-se um frenesim de telefonemas: para quem me tinha ajudado a organizar o processo e para o banco.
Bem, o melhor era ir à Segurança Social, no Porto, e expor o caso de novo!
- Pode ser amanhã?
- Sim, claro. Vou telefonar e marcar.
- Obrigada. Vemo-nos, então, amanhã.
Passados uns minutos, através de novo contacto, fico a saber que, afinal, ontem havia sido emitida ordem de cancelamento da penhora porque, de facto, como eu tinha declarado e provado, nada devia.
Uf! Que alívio!
E agora pergunto: em vez do ministrinho do Ambiente andar a propagandear a redução dos sacos plásticos do supermercado, não seria melhor contribuir para que não houvesse estes  desperdícios?!
O papel utilizado foi bastante, a gasolina gasta também. Para não falar do stress que provocam cartas maçudas e secas a apontar o dedo como garras para sacar dinheiro que já havia sido descontado. E se o meu caso for multiplicado por muitos mais, que prejuízo ambiental!
Soube que seria penhorada e que, afinal, já estava tudo resolvido em menos de uma hora! Um dos comentários que ouvi foi:
- O melhor é saber destas coisas, porque sabe-se lá o que nos pode acontecer!!
- Poça!


sábado, 28 de fevereiro de 2015

O perfume das cores




sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Diário de Mariana - Voltei!

Almeida Júnior
Querido diário,


A tia Clarinha disse-me há dias: "Então, Mariana, guardaste o teu diário? Estás de castigo e a tua mãe não te dá espaço?"
Devo dizer que até corei, porque me lembrei do raspanete que ouvi da minha mãe por não ter tido melhores notas. Até nem foram más, mas as mães têm a mania que temos de ser os melhores. Eu, no fundo, até nem me importava nada de ter notas tipo 18. Do que eu não gosto nada é quando me dizem: "A Mariana é tão simpática". E não falam de outras qualidades. Parece que existo só por fora. Tenho de me controlar para não me passar. Eu tenho algum stress, mas como sorrio com frequência, ninguém liga ou dizem-me logo: "Isso passa, Mariana!". Fogo!
Por falar em stress, eu disse à minha mãe que gostava de ter um coração anti-stress, porque a Bia e muitos colegas também têm e assim ficam mais calmos nas aulas. A minha mãe olhou para mim e disse-me que era ela que estava a ficar com stress e que lhe caía o coração aos pés se eu continuasse. E ainda veio com ameaças: "E se souber pela tua diretora de turma que estás a fazer outras coisas na aula, a gente conversa".
Quando a minha mãe diz "a gente depois conversa",  já sei que vai haver ralhete, mas por acaso não é por isso que não tenho escrito o diário. Eu vou dizer, embora me custe: no fundo, sou um bocadinho preguiçosa. Estou sempre ocupada, mas ficam sempre coisas por fazer, por acabar e isso... Portanto, se calhar, tenho um bocadinho de preguicite aguda.
A Bia consegue ter tudo em dia, mas anda sempre com o coração anti-stress no bolso! A minha mãe diz-me sempre: "Vês, a Bia consegue subir as notas cada vez mais!"
 Não acho bem  estas comparações, apesar dela (ou de ela? Nem sei, acho que na próxima aula, vou perguntar à setora de português) ser a minha melhor amiga. Cada qual é como é e cada um tem o seu valor.
Obrigada, tia Clarinha, por me ter dado a dica. Vou tentar organizar-me um bocadinho melhor para continuar o meu diário. Prometo (esta palavra fez-me lembrar os atos de fala que estudámos há pouco). Com coração e sem stress. Ok?
Abracinhos
Mariana
PS -  Já não vejo o Gi há uns tempos,  mas não me apetece falar do assunto agora. Pode ser que na próxima "conversa" já me tenha passado a onda. Será?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Não há ramos no céu?



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O raminho de violetas


Um post revisitado


Diante de mim, estava um raminho de violetas.  Olhei-as, peguei nelas, senti-lhes o perfume e,  enquanto as punha na água, revi imagens passadas. 

Em ruas do Porto, perto do mercado do Bolhão, havia vendedeiras de violetas. As belas flores miudinhas estavam em pequenas cestas, arrumadas em raminhos, e atraíam os transeuntes, sobretudo os namorados. 
Lembro-me que  também as recebi. Quero crer que foi por amor.




domingo, 22 de fevereiro de 2015

Eles enfrentam as diferentes danças!



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Árvores e flores - sempre


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Depus a máscara

Depus a máscara e vi-me ao espelho. —
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha. 


Álvaro de Campos (
Heterónimo de Fernando Pessoa) in Poemas,



 Máscaras de Lazarim

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Carnaval

Máscaras de Lazarim (Lamego)

Caretos de Podence

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Com Amor na Expressão