Antes de mais, obrigada pelas mensagens amigas e carinhosas - tão boas nas histórias dos nossos dias.
Ontem estava sol e foi bonita a tarde com a apresentação de Uma história do João Ratão. Partilho o texto que escrevemos e lemos.
Em breve, partilharei também o vídeo com um excerto da pecinha de teatro.
Boa tarde a todos e muito obrigada por terem vindo. Eu e a Maria Clara Miguel estamos felizes neste dia em que partilhamos um livro que escrevemos com tanto gosto, que a Ana Bessa ilustrou de forma tão colorida e criativa, e que teve o apoio da Editora Lugar da Palavra.
Pessoalmente, também me sinto muito feliz e reconhecida pelo apoio, e carinho da minha família e dos meus e nossos amigos.
Muito obrigada também à Dr.ª Teresa Couceiro, que, em nome da Câmara Municipal de Gondomar, gentilmente nos cedeu e organizou este espaço, onde hoje nos reunimos para celebrar os livros, a literatura, para celebrar o teatro, para celebrar a infância…
E muito obrigada também aos jovens e aos colegas que estiveram tão carinhosamente ao nosso lado e ao lado do João Ratão, cuja vida quisemos recontar à nossa maneira, partindo da história que todos nós já ouvimos ou lemos.
Boa tarde a todos e muito obrigada por terem vindo. Continuando o que a minha grande e querida amiga Maria Dolores começou por dizer, prossigo: pegámos na história tradicional da Carochinha, mas inventámos a possível infância do João Ratão, com acontecimentos que se vão ligar a um final diferente da história tradicional.
Daqui a bocadinho, vamos poder ver um trabalho de representação de alguns excertos da peça que escrevemos e que alguns estudantes prepararam para todos nós com a ajuda do Clube de Teatro da Escola Secundária de Gondomar, “As três pancadas”, estudantes esses que passo a elencar com muito carinho e reconhecimento: Celso Antunes, Dinis Cunha, Inês Constante, Joana Pereira e Mariana Barandela.
Muito obrigada à professora Albina Dinis, que lhes lançou este desafio a nosso pedido e que, infelizmente, por motivos de saúde não pode estar hoje connosco. Muito obrigada ao ator residente do Agrupamento de Escolas de Gondomar n.º1, António Portela, que os orientou na dramatização de uma passagem do livro que vê hoje a luz do dia.
A Escola, centro de muitas destas sinergias, simpaticamente, cedeu instalações para os ensaios, o António Portela, presencialmente, e a Albina Dinis, à distância, foram orientando os 4 ensaios e do trabalho de todos foi surgindo mais beleza, que se registou em filme no dia 9 de novembro de 2022. Por tudo isto também, o nosso agradecimento à Direção do agrupamento de que faz parte a ESG e que permitiu que esta encenação filmada fosse possível.
Estamos muito reconhecidas a todos pela vossa colaboração, pelo vosso talento, pela vossa disponibilidade, e por terem revelado tanto empenho.
E nestas palavras de agradecimentos tão merecidos, deixem-me dizer como foi bom e estimulante este trabalho de parceria com a minha querida amiga de longa data, Isaura Afonseca, ou seja, com a Maria Clara Miguel. Foram numerosos e divertidos os encontros de trabalho à mesa de uma pizzaria da marginal de Gondomar, mais ou menos ano e meio antes da Covid 19 fazer parte das nossas vidas. Só afastávamos o computador quando nos dava fome e saboreávamos umas fatias deliciosas de pizza.
Depois voltávamos ao trabalho de escrita presencial que cada uma de nós continuava ou repensava em casa para voltarmos a aferir o texto em conjunto.
Em maio de 2019, tínhamos o texto concluído e enviámo-lo ao nosso grande amigo Manuel Maria, também ele escritor, que durante muitos anos, foi o responsável pelo Grupo TESG (o antigo grupo de Teatro da Escola Secundária de Gondomar), que nos deu a sua opinião sobre a nossa pecinha de teatro: teria ela pernas para andar em palco? A resposta foi afirmativa. Muito Obrigada, Manel, por também teres contribuído para o nascimento deste nosso João Ratão!
Através da vida que procurámos dar a esta personagem e a outras, quisemos que houvesse alguma graça, mas também valores humanos cada vez mais importantes, como a amizade, o amor, a solidariedade, o respeito mútuo, a entreajuda, etc
Como a música é essencial numa peça de teatro, sugerimos algumas canções que podem ser cantadas pelas crianças e das quais muitos professores, pais e avós se lembrarão.
Oxalá as crianças e os adultos gostem deste livro, como nós gostámos de o produzir e possam aproveitá-lo em família ou na escola.
Mais uma vez obrigada pela vossa presença e passo de novo a palavra à Maria Clara Miguel
Reitero tudo o que a Dolores, pelas duas, já referiu, mas, se me permitem, queria apenas expressar mais algumas breves palavras.
Agradecer antes de mais à minha família pelo apoio que me tem dado e aos amigos que sempre estiveram comigo quer presencialmente, quer à distância.
Quero agradecer à minha parceira de escrita que correspondeu 100 por cento ao meu desafio: “Dolores, vamos fazer as duas uma peça de teatro?”.
Já não sei muito bem os pormenores deste episódio. Lembro-me de que foi ao telefone na sequência de uma das nossas tantas conversas. Lembro-me de que a Dolores se riu e me perguntou qualquer coisa muito parecido com isto. “E vamos escrever sobre o quê?”. E com esta questão, o desafio foi aceite. Depois foi tudo muito rápido. Sei lá, disse eu, talvez reescrever uma história infantil! “É, pode ser. E que tal a história da Carochinha?, sugeriu ela. E foi a partir daqui que nasceu o nosso Ratãozinho feito peça de teatro.
Foram momentos muito felizes junto ao Douro que se prolongaram em casa. Não sei ao certo o contributo que o rio da nossa aldeia, parafraseando Caeiro, teve na criação da nossa história, mas sei que o teve. Nela também há um rio onde um certo Tonico Burrico costuma pescar e junto ao qual há um moinho onde vive uma Joaninha com a sua mãe. Um rio cruzado por uma ponte que o nosso João Ratão atravessa para ir ao moinho comer um rabinho de sardinha, alimento que na história detém um papel fundamental e que cruza os três atos que a constituem.
Mas não vou entrar em mais pormenores. Vamos ver agora o pequeno filme que temos para vós e lançar-vos um desafio.
E se neste Natal nas vossas casas houvesse uma representação de um momento desta nossa pecinha de teatro. Por que não criar momentos de interação entre família, reunindo miúdos e graúdos numa alegre e nostálgica fantasia? Por que não reavivar essa magia que é o Natal?... Por que não?...
Vamos então a este teatrinho feito filme!
Um outro desafio: Quem colaborou neste documento quer dizer algumas palavras?
Mais uma vez obrigada por estarem aqui.
Um feliz Natal para todos e boas leituras!
Dois dos atores do vídeo a falar da sua experiência. |