quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Estou (quase) de volta, e o tempo é de compra de beijinhos e abracinhos!


Os últimos dias foram diferentes para mim. Nem sei se hei de dizer ‘felizmente ‘ ou ‘infelizmente’. Em breve, vou explicando através de peripécias quotidianas destes dias.

Antes de recomeçar, deixem-me só falar um bocadinho de imagens que vejo de rentrées políticas, comícios, campanhas, etc.


Aqui vão algumas impressões, que são fruta da época:


Deixai vir a mim as criancinhas, os abraços e os beijinhos

Não há campanha, comício ou rentrée política em que não haja crianças pegadas ao colo, entre muitos sorrisos e muitos desejos de prolongado poder, pelos políticos que assim angariam simpatias e votos. Grão a grão… 

A família, vendo o gesto, mesmo que não pense no assunto de imediato, na hora do voto,   procura o quadradinho certo para pôr a cruzinha no partido que mimou a sua criança.

E os abraços correspondidos são também garantia de votos a entrar na urna. O mesmo se passa com os beijinhos.

Estou a imaginar esses políticos, no final do dia, a chegar a casa ou ao quarto do hotel a despir-se da roupa supostamente cheia de micróbios e impregnada de maus cheiros. É natural que o dr Montenegro demore mais um bocadinho nessa tarefa, porque as calças são quase sempre muito apertadinhas! A fase seguinte é o banho, nesses dias mais prolongado do que o habitual.

E, olhando os palanques, vejo mulheres extasiadas, homens folgazões, velhos sem perceber a razão de estarem ali, jovens a bocejar, políticos a repetir ‘sinceramente’, ‘humildade’, ‘vergonha’, etc e etc.

E já que estamos no querido mês de agosto, vêm-me à memória canções que se cantam porque, com elas, muitos males se espantam e, assim, não se pensa em tanta promessa incumprida em muito comício desta vida!


Aqui vai uma, mas há outras mais pimba e igualmente engraçadas e que, implícita ou explicitamente, cumprem a função.


‘Ora dá cá outro, toma lá um beijinho….’



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