Ele entrou no comboio e sentou-se no banco do lado oposto ao meu. Impossível não olhar. Era um homenzarrão. Vestia um casaco de pele, calças de pele, botas de pele e uma carteira de pele.
Tanta pele, meu Deus, disse eu para os meus botões.
Sei que olhei para aquela pele toda, mas, curioso, não me lembro de lhe ter olhado o rosto.
Se calhar, porque tudo aquilo lhe tinha custado os olhos da cara. Para não falar dos olhos de tanto animal.
O homem mata pelo prazer de matar. E pelo poder, e pela vaidade.
ResponderEliminarEu não vestiria nada de pele autêntica.
Abraço e saúde
Bom dia, amiga Elvira
EliminarEu acho que também seria incapaz de usar roupa de pele verdadeira. Dizem que é muito confortável, mas há substitutos que também o são. Acho até que quem se veste dessa pele é para exibir território de riqueza, à falta de outros muitas vezes.
Um abraço e que em sua casa haja saúde e alegrias.
Será que na cara/pescoço/costas não existia pele ......... enrugada?
ResponderEliminar.
Feliz fim de semana.
.
Poema: “ No silêncio das madrugadas “
.
Tem a certeza que não era pele sintética, Maria Dolores? Há muito boas imitações.
ResponderEliminarBom fim de semana