quinta-feira, 27 de julho de 2017

Como se tivesse tempo de lá ficar

Ou são coisas urgentes a tratar, ou são afazeres que não se podem adiar, ou são pequenos consertos que têm de ser feitos, ou é o apoio necessário aos familiares mais velhos... os dias passam a voar. E se voam. 
E quase que nem há tempo para desfrutar um pouco do tempo, do sol e também do vento que, nos últimos dias, tem soprado às vezes quente (nada bom para os incêndios que não param), outras vezes bem fresco com a interferência da proximidade do mar.
Pois, tenho um livro que não avança, um trabalho que não desenvolve, o meu blogue onde não tenho vindo e que também me faz falta e vários etecetras que os seres comuns como eu e que tenham a vida comum como a minha bem conhecem.
E a propósito do blogue, é fascinante registar que vai havendo tempo para visualizações em diferentes países do mundo, para além de Portugal. Maravilha das novas tecnologias. 
Não conheço os rostos, não conheço as idades, sei apenas que estas simples mensagens são lidas perto e bem longe. E, da minha parte, é motivo para muita e serena alegria. E deixem-me dizer obrigada porque todas estas pequenas coisas me fazem feliz.
Mas lá está o relógio a dizer-me que está na hora de telefonar porque a tarefa é urgente.
Antes, porém, vou abrir a janela como se tivesse tempo de lá ficar.








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