Ontem, nem parecia verdade o que se estava a ver: a Europa rendida perante uma canção portuguesa nada (felizmente!) festivaleira.
Ouvi que Salvador Sobral "era uma star anti-star". Talvez. De facto, tudo flui com naturalidade, beleza, simplicidade.
Os dois irmãos são simpáticos, educados, cultos, criativos, atentos ao mundo - que melhor imagem poderia ser dada de Portugal?
E a canção é linda. É como se se apagassem as luzes de todos os artificialismos para viver a verdade da música, da voz, da letra e dos sentimentos.
A vitória bem merecida alegrou imensos portugueses. Ainda bem.
Salvador conheceu ainda outra vitória: a do Benfica no Campeonato.
Pois, não se pode querer tudo!!!
Pois parece que ficamos todos rendidos ao que é belo!
ResponderEliminarPartilho contigo o que me fez escrever ontem, como já não o fazia há algum tempo:
http://carruagem23.blogspot.pt/2017/05/portugal-vence-eurofestival-com-os.html
Bom domingo.
Beijinho.
Sim, também recordo os nomes que citaste e outros, como Carlos Mendes, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, Tonicha...
Eram tempos em que o Festival da Canção entusiasmava, mas também não havia internet e a oferta de programas e passatempos era
incomparavelmente menor.
Nos últimos anos, talvez pelo excesso de ruído, foi perdendo o interesse.
Os irmãos Sobral, pelo que indicas no último parágrafo a negro, foram maravilhosos e introduziram, com certeza, alguma mudança para que a música e as palavras passem, de facto, a ganhar.
Um abraço
Dolores
P.S. Sem ter visto ainda o teu post, utilizei, no olamariana, uma frase igual à tua: "E a canção é linda".
Foi mesmo coincidência, Vítor, peço-te desculpa, mas fico contente por termos pensado a mesma coisa.
Obrigada, Vítor, pela partilha do teu post tão bom.
ResponderEliminarEntrei na "Carruagem", respondi-te, mas como fiquei sem saber ao certo se tinhas recebido, publiquei a minha resposta aqui também.
Sim, também concordo que o belo acaba sempre por tocar mais alto, ainda que apele ao silêncio.
Um abraço
M.