sábado, 23 de agosto de 2025

Amores (antigos?) de verão!

 



sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Não há andorinhas só na primavera!


Hoje vi  andorinhas logo pela manhã. Em bando apressado. Ou em divertimento? Ou em fuga a fumos que só o mar impede de sobrevoarem?


 

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Praia ainda a gosto!

 


domingo, 17 de agosto de 2025

Oficinar e festejar!








Se há festa, venha ela!

 

Um dia, ouvi alguém dizer: estou na praia, mas prefiro ficar em casa a ler durante a tarde. Naquela altura, eu tinha as filhas pequenas e, mesmo que quisesse, nunca me poderia dar a esse luxo.

Agora, tendo por perto netos e sobrinhos-netos também não é fácil, porque as brincadeiras ruidosas, engraçadas e muitas, são entremeadas de algum choro porque os que têm idades próximas querem os mesmos brinquedos…

Mas é bom pensar que todos eles estão a crescer e as memórias felizes também.

 Há dias, fomos (não todos porque somos muitos e há programas de férias diferentes) às Festas da Agonia, em Viana do Castelo. Vi e apreciei o cortejo da mordomia e gostei particularmente da ‘romaria para crianças’, com muitas atividades ligadas às tradições. Ver as crianças a correr em jogos tradicionais, a desenhar, a recortar, a pintar, a produzir peças como corações… é melhor do que ler um livro no sossego da casa, mesmo respirando maresia!

A minha filha que vive em Londres ficou encantada com as múltiplas e bem organizadas atividades para crianças e mais ainda por serem gratuitas.

Temos muita coisa desagradável à nossa volta  (os incêndios e aparente indiferença de quem governa; leis nada católicas, influenciadas por quem se diz muito católico, etc), mas vivemos num país com gente maravilhosa que cria, que faz, que se entusiasma, que rema contra muitas marés difíceis, que não cessa de abrir o belo sorriso…

Numa das exposições fotográficas na Festa da Senhora da Agonia, via-se o ar bem mais triste e pesado das mordomas nos anos sessenta, ao contrário dos sorrisos atuais, bem mais abertos, desempoeirados e libertos. Felizmente.

Nesse tempo, vivia-se numa praia sem se desfrutar da praia,  tão grande e generalizada era a agonia.

Que agora é nome de Festa e, se há festa, e da boa, venha ela!

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Junto dos cardos, também se abrem flores!


 

sábado, 9 de agosto de 2025

O que fará um gato nas dunas?

 





Sentirá o prazer da areia limpa que ninguém pisa?

Pensará que as dunas protegidas são portas transparentes que se abrem ao oceano?

Andará à procura de raizes ou surpresas entre a vegetação? 

Olhará o mar que deseja liberto de neblina?

Esperará alguma gaivota que o ensine a ficar?

Buscará apenas uma saída sem se picar nos cardos que a maresia ajudou a plantar?


quinta-feira, 31 de julho de 2025

'Pouco prato e muito sapato'


Tenho uma amiga que tem uma horta que fornece quase tudo o que precisa: batatas, cebolas, abóboras, feijão, couves, tomates, fruta, etc. É inspirador ver o que produz e ouvi-la nomear o que produz e a forma como o faz. Fala do sabor das rodelas de cebola na salada como se se tratasse de cozinha gourmet. E tem razão. É melhor que gourmet comer coisas da horta tratadas sem produtos químicos que fazem crescer de forma rápida para, rapidamente, serem vendidas.

Que o diga um agricultor que, não muito longe de mim, tem um campo que, pouco tempo depois da sementeira ou da plantação, fica todo verde porque os supermercados têm pressa e que o aspeto dos legumes e hortaliças seja viçoso e sem qualquer inseto. Por isso, a minha amiga cultivadora diz que em casa só se consomem produtos da sua horta.

Ora, hoje encontrámo-nos e vieram à baila coisas que comemos e também a nossa idade. E, qual não foi o meu espanto, quando vi que era uns anos mais velha do que eu. E faz coisas que não faço com medo de cair: subir a escada ou escadote para colher fruta, para afastar o silvado invasor de terreno vizinho porque o tempo é de incêndios...

Com um sorriso, contou que lhe perguntam o segredo de tanta vitalidade. E que, como resposta, repete o slogan: 'Pouco prato e muito sapato'!

- E comer as coisas da minha horta, acrescentou abrindo ainda mais o alegre sorriso.