sábado, 6 de setembro de 2025

Praia de (quase) outono!

  

Gosto muito do mar, ainda que raramente entre nele, porque não sei nadar (quando vejo as minhas filhas e os meus netos, felizes, a nadar, fico ainda mais feliz).

Também gosto de praia, mas não fico na areia durante muito tempo. No entanto, gosto de sentir o verão com todas as suas delícias e cores dadas pela presença das pessoas, pelas barracas, pelos guarda-sóis; por poder partilhar prazeres naturais e descontraídos que a praia oferece...

Porém, para mim, quando se aproxima o outono, a praia ganha dimensões que me agradam particularmente: abre-se, alarga-se e acalma. Olhar a praia deste (quase) outono é ouvir mais silêncio, é rever muita coisa (boa ou menos boa) que irrompe da memória. Parece que o tempo também se estende um pouco mais.

Que não se pressinta um adeus nostálgico a muitos dias de agosto: aos netos e sobrinhos-netos, todos juntos em bricadeiras divertidas e ruidosas ou em zangadas e infantis teimosias, esquecidas dentro de momentos; ao prego na esplanada do Fernando, à esplanada do Raminhos donde se avista mais areia e mais mar e se respira mais maresia, ao reencontro com pessoas amigas que a praia também chamou, à celebração dos aniversários em família em que sinto prazer de ver o prazer que dá a sopa de peixe que acabei de fazer...

Pronto, foi bom mas acabou-se, ou melhor, interrompeu-se. Para o ano há mais, como sempre se espera.

Logo que possa, quero ir a Mindelo, para olhar, calmamente e devagar, a praia bem mais sossegada, tal como a maioria das praias do país. 

O outono está aí e a chuva parece que está também a chegar. Venha ela, é bem-vinda, mas sem fazer estragos. Que venha serena, como se espera que seja o outono, apesar do tumulto dos últimos dias.



quinta-feira, 4 de setembro de 2025

O verão está de partida?

Derniers baisers’:




terça-feira, 2 de setembro de 2025

domingo, 31 de agosto de 2025

Ter… terapias


É cada vez mais frequente ouvir-se falar de terapia (quando se pode pagar, é claro): eu faço terapia, a terapia ajuda-me muito, consegui resolver isto porque tenho terapia…

Pois bem, julgo que não é parvo dizer que ninguém escapa a problemas, sejam eles de que natureza forem e tenham eles a dimensão que tiverem; venham eles do passado, de factos inquietantes do presente, de ansiedades sobre o futuro…

Tantas coisas que escurecem a vida que, legitimamente, queremos clarear.

Vem isto a propósito de uma conversa que ouvi de alguém que dizia: com a ajuda da minha psicóloga, consigo falar sem chorar de coisas do passado que me traumatizaram.

Ouvi a frase e logo a memória se abriu a coisas menos boas que me ficaram incrustadas nos muros das lembranças desagradáveis que não se apagam e que, de uma maneira ou de outra, acontecem a todos. Às vezes, são pequenas situações, mas que se afiguram grandes quando somos nós a senti-las e a vivê-las.

E é sorte encontrar a pessoa certa para ouvir e ajudar com parecer ou propostas de soluções. Sei de um caso em que a terapeuta dá até tarefas à paciente, assim como conheço outro em que apenas ouvia no período de tempo que estava estipulado, findo o qual recebia o dinheiro da sessão e esta terminava.

A escrita, a leitura, a dança, o treino físico, ter uma horta… também podem ser boas terapias e, por vezes, bem mais baratas, ainda que sem retorno aparente no momento, embora acalmem e deem alguma felicidade. Também a família e os amigos mais próximos são uma ajuda essencial. 

E, perante o estado atual do país e do mundo, cada um terá mesmo de encontrar a sua terapia. Nem que seja caminhar um pouco para ir emagrecendo alguns problemas.

Para mim, comunicar através deste simples blogue é muito bom. Obrigada, bom domingo e um abraço!


sábado, 23 de agosto de 2025

Amores (antigos?) de verão!

 



sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Não há andorinhas só na primavera!


Hoje vi  andorinhas logo pela manhã. Em bando apressado. Ou em divertimento? Ou em fuga a fumos que só o mar impede de sobrevoarem?


 

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Praia ainda a gosto!