Ontem, passei por uma escola do primeiro ciclo em cujas grades estavam pendurados muitos Pais Natais, feitos, criativamente, com garrafões de água vazios e outros materiais reutilizados e que ganharam uma vida diferente. Desta forma mais artística, também não foram para o lixo, tantas vezes sem o cuidado da separação.
Ora, o gosto de mostrar à comunidade muitos trabalhos feitos pelas crianças e jovens é bonito e motivador. E um bom exemplo para esta quadra natalícia em que o amor pelos outros assume maior relevo, mas também pelo ambiente e natureza.
E, nesta época, vêm ao de cima talentos e habilidades de imensas pessoas de todas as idades na elaboração de objetos, por exemplo, para presentes. Nas feirinhas de Natal, o artesanato tem um lugar de destaque. E são pessoas anónimas que, quase sempre, fazem esses trabalhos, embelezando o mundo e alegrando os que estão próximos com o que as suas mãos produzem e as ideias vão ditando.
Numa época em que a cada passo surgem problemas e conflitos, deparamos com imensos e diversos objetos cuja beleza e simplicidade saltam aos nossos olhos. Não fazem esquecer as agruras do mundo em que vivemos, mas ajudam a acreditar num mundo melhor e mais solidário, em que cada um, amorosamente, mostra e partilha um pouco do que sabe.