Ao longo do ano
letivo, dei comigo a escolher como exemplo atual de trabalho
persistente o Cristiano Ronaldo.
Neste Mundial
de Futebol, para qualquer leigo como eu, foi notório que o “melhor jogador do mundo”
aparecia sempre como a menina dos olhos da Comunicação Social. Chegava a
irritar. Os outros jogadores, por melhor ou pior que fizessem, eram sempre
chutados para canto.
Porém, nos
nossos dias, em que muitas pessoas são quase ídolos sem se saber sequer o que
fizeram de útil na vida e o que as catapultou para a fama, o caso de Ronaldo é, pelo menos, um exemplo de alguém
que se impôs por uma vontade forte, para além do indiscutível talento.
Embora
conheça a sua vida de forma muito superficial, parece-me que o estímulo familiar
também deve ter sido fundamental. Logo, a junção de trabalho pessoal e o facto
de o núcleo familiar valorizar fortemente a sua vontade podem ter sido uma das
chaves do sucesso. Depois da obra feita, esta fórmula parece simples, mas o
processo nem sempre é linear e fácil. Pelo caminho, há frequentes desistências,
o que não foi o caso.
Vem tudo isto a
propósito de o CR7 ser citado em muitas aulas, no sentido de mostrar a muitos
jovens que o esforço é crucial para que os bons resultados surjam. E os alunos,
que absorvem muito mais do que os adultos julgam, referem, nas suas composições, a ambição do jogador,
o que o levou a trabalhar arduamente ganhando o estatuto que toda a gente
conhece.
Para além de
muitos excessos, venham mais exemplos de pessoas que vão deixando marcas pelo
seu próprio pé.
O mundo, e
nomeadamente Portugal, anda a precisar de os descobrir.