Como se diz agora, faço a minha declaração de interesses: sou católica e gosto de ir a Fátima.
Contudo, ver campanha eleitoral em Fátima ou figuras públicas com câmaras de televisão atrás para filmar choca-me profundamente. É usar a crença religiosa dos outros para proveito próprio.
Claro que uma arruada em Fátima dá votos e os políticos sabem-no bem. Também as figuras públicas que se ajoelham com poses estudadas para que a sua imagem seja ‘abençoada’ pelo público.
Valha-nos Nossa Senhora!
A partir de ontem, temos novo Papa, anunciado pelo fumo branco, tão esperado. Logo que soube, liguei a televisão e esperei para que fosse anunciado o nome do Sumo Pontífice e se mostrasse ao mundo, vindo à janela da Catedral de S. Pedro.
Confesso que, quando foi anunciado que o Papa era natural da América do Norte, senti desilusão porque logo pensei em Trump que, na sua colossal e louca autoestima, tinha divulgado a sua imagem vestido de papa. Não tardaria que se vangloriasse da eleição nas redes sociais.
Porém, ouvindo o discurso de Leão XIV, tentei banir de mim o preconceito e a acreditar que até poderá ser benéfica a sua influência na Paz de que o mundo tanto precisa. Vamos ver.
Talvez o Papa venha a Fátima, como fizeram vários dos seus antecessores. Se vier, quero crer que não é à procura de votos fáceis nem de imagem para vender mais.
Valha-nos Nossa Senhora!
Em Montenegro não se pode confiar. O seu passado diz tudo. Ou quase.
ResponderEliminarDe muito mau gosto, fazer campanha em Fátima.
Leão XIV, o novo Papa, deixou-me de pé atrás, quando ouvi o seu discurso de apresentação ao Mundo: nem uma vez se referiu ao seu antecessor Francisco. Era natural que o fizesse mas, nesse pormenor, optou pelo silêncio.
Para já, dou-lhe o benefício da dúvida.
Estaremos cá, se Deus quiser, para ver quem é e o que faz Leão XIV.
Cumprimentos
Boa tarde, António. Peço desculpa pelo atraso na minha resposta.
ResponderEliminarHoje, já depois das eleições, vê-se que a tática de invadir espaços religiosos com objetivos eleitoralistas deve ter resultado! E é pena! Nestes casos, parece que vale tudo! Será que a partir daqui passará a valer?
Quanto ao Papa, tem-me agradado a sua postura, mas se ignorou o seu antecessor no seu discurso, nem um lapso o desculparia. Vamos ver e oxalá continue a trabalhar pela Paz.
Continuação de boa semana!