Paddington, que é também nome de estação de metro em Londres, é um boneco de que gosto pela sua natural curiosidade, verdade e inocência com que olha o mundo.
Criar um boneco com tal identidade e pô-lo sempre em situações novas e interessantes para um público tão diversificado é de criador genial. A forma como o ursinho anda por entre a multidão atrai o olhar e apetece segui-lo porque vão, de certeza, acontecer peripécias engraçadas e diálogos que parecem cair do céu como pingos da chuva.
No Jubileu da Rainha, até a soberana mostrou que achava graça ao boneco, como com graça acedeu a abrir a sua inseparável malinha, em rábula muito bem disposta e bem apanhada.
Talvez se as figuras que influenciam o mundo, nem que fosse de vez em quando, se se ligassem com naturalidade ao mundo da imaginação, o mundo tivesse mais graça e fosse melhor.
E as pessoas sentir-se-iam mais pessoas e menos bonecos.
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