Numa velha casa ligada à minha infância, havia um piano. Que era um mistério porque estava sempre fechado.
Eu, menina, e não só, certamente, pensava quem o teria trazido para ali e quem o teria tocado.
Imaginava até dedos finos e ágeis a tocar uma música harmoniosa.
Talvez o piano lá continue, embora desafinado, no silêncio vazio da casa.
Talvez continue a preencher felizes pedacinhos de imaginação.
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