quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Nunca o detestei nem os apreciei tanto!

Pois, como quase tudo pode tocar a todos, os incêndios ontem estiveram próximos da zona onde moro. Um cenário de horror a escassas centenas de metros. E bem mais suave do que nos sítios em que os moradores aflitos veem o fogo a entrar-lhes em casa devastando tudo.
Para além da mão humana, que por loucura ajudou a atear o fogo, o vento tem sido um dos principais inimigos. E hoje sopra outra vez e de que maneira. Espalha as chamas, o fumo, o incontrolável terror. Nunca o detestei tanto.
Na tarde de ontem, as sirenes dos carros dos bombeiros ouviam-se com frequência, um helicóptero penetrava no fumo escuro do ar para apagar as chamas devoradoras. O INEM transportava  pessoas que precisavam de assistência hospitalar. 
Nunca apreciei tanto os bombeiros e as pessoas que ajudam a combater os fogos. Devem andar exaustos e não param de trabalhar  para que as populações fiquem mais sossegadas.
Enquanto uns loucos e o vento descontrolado não as desassossegam.

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