Ontem, liguei para a MEO, a minha operadora de telemóvel, porque me apareceu uma mensagem com uma conta que não reconheci: 123 euros mais iva.
Interroguei-me: será 123 ou 1,23 euros? O que é certo é que aparecia 123 sem qualquer ponto ou vírgula.
O melhor seria telefonar para a MEO. Felizmente não me apareceu a senhora virtual a pedir o assunto do contacto exigindo apenas as palavras programadas e mais nenhuma.
Não, foi voz humana que me atendeu. Voz de homem mal disposto. Expus o assunto. Quis que eu lesse a mensagem recebida. Cumpri o pedido. Perguntou-me se eu tinha a certeza que a mensagem era da MEO e se o número 123 não era 1,23. Repetiu a pergunta com secura.
A má disposição começou a contagiar-me. Repeti a questão: o custo mencionado na mensagem era de 1,23 ou 123 euros? O que estava escrito era 123 e a mensagem era da MEO, por isso, a operadora é que teria as respostas, e não eu. Se eu soubesse a resposta, não tinha contactado. O funcionário mal disposto continuava mal disposto. Pacatamente, pedi-lhe que tivesse mais paciência, porque a minha dúvida era legítima.
Depois de alguma desconversa, pediu-me para aguardar para ver então o que se passava. Finalmente, depois de algum tempo, comunicou-me que era 1,23 e não 123 euros. Que não tinha a vírgula, mas que eu deveria saber que era 1,23 euros.
Irritada, eu disse apenas obrigada e desliguei, lembrando-me do anúncio: Humaniza-te!
Situação que desespera o mais tranquilo!
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