quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Minúsculas ou maiúsculas!

"my name is mitch welling. i'm a songwriter and sound artist based in southern california. in 2007 i began recording and releasing music under the project name flatsound. in 2008 i became severely agoraphobic and didn't leave my house for almost ten years. i'm doing better now, but i'm still working on myself."
 In Expresso Curto de hoje
 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Conversa ao pé da porta

- Custa a crer que não sejam muitos, mas é muito o mal que fazem ao mundo.
- São muito poderosos os que o governam.
- Em muitos casos desgovernam.
- E fogem a tudo que seja pagar o que devem.
- Pudera. Sabem que nós lhes pagamos as contas.
- E dizem sempre que têm a consciência tranquila.
- Como podem ter uma coisa que há tanto tempo perderam?



domingo, 27 de janeiro de 2019

Maria João Pires: melhor era impossível

https://www.publico.pt/2019/01/27/culturaipsilon/entrevista/maria-joao-pires-deixei-identificar-digressoes-salas-concertos-tradicionais-1859566


No Público de hoje, há uma entrevista a Maria João Pires, magistral pianista que corre(u) o mundo pela música e pelos seus benefícios.

Espero encontrar ainda o jornal em papel.

Quer voltar à sua Casa de Belgais, onde continuará os seus concertos e a desenvolver os seus projetos de educação pela música.

Uma das músicas que, em casa, oiço com frequência são 'Os Noturnos' de Chopin. Sublimes. Quem os compôs e quem os toca.

Frédéric Chopin - The Nocturnes [Maria João Pires]

O Porto ganha

Na tarde de ontem, realizou-se uma das muitas visitas ao Porto, desta vez orientada pelo Prof. Joel Cleto.
O numeroso grupo juntou-se à porta da Igreja de São José das Taipas (em frente ao jardim da Cordoaria) e foi descendo até à Igreja de Massarelos, passando pelo Passeio e Jardim das Virtudes (cujo nome vem da Fonte muito próxima), pelo lugar onde terá havido um cemitério de Judeus, pelo Palácio das Sereias, pelos vestígios da antiga Fábrica de Massarelos...
Com a ajuda de especialistas e de pessoas interessadas, o Porto ganha, de facto. E todos os que lá moram ou por lá passam em visita.
De 'azulejo a azulejo', o Porto vai recuperando.  E ganhando.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Conversa ao pé da porta

- Há tanto tempo que não vejo a tua prima. Ela está bem?
- Não. Não quer sair de casa nem abrir as janelas.
- Está doente?
- Não, mas julga que sim.
- Pois, isso é pior do que uma doença.
- Diz-lhe que perguntei por ela.
- Claro que sim. Pode ser que abra alguma janela.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Gente franca


Um filme português com uma família: os pais, duas filhas, um genro e uma neta. 
Ao balcão do café, à mesa, no cansado sofá, todos conversam sobre as suas vidas, mostram afetos, partilham preocupações e arrelias... tudo como numa família comum.
O pai é um pescador que vai, todos os dias, no seu barco, em busca de peixe do rio. O negócio não corre bem, mas não deixa de sair de casa cedo, sob as luzes róseas que as madrugadas vão mostrando.
É um homem reflexivo de mãos grossas, braços musculados, que puxa as redes, que as conserta, que põe o motor do barco a trabalhar diariamente sob o céu pintado de cores ainda da noite ou do alvorecer. 
Recorrentemente, em terra, olha o horizonte, fuma cigarros em silêncio, bebe solitárias cervejas, senta-se à mesa dizendo poucas palavras, ouve conselhos da mulher e parece arrastar consigo ondas de alguma tristeza e algum mistério, mas nunca de desamor.
Toda a família parece unida por fortes e alegres laços, apesar dos problemas que advêm de fracos recursos. Sem grandes dramas nem grandes euforias, vivem o pulsar dos dias que em conjunto vão alimentando.
Não há, no filme, uma grande história, mas as pequenas histórias dos dias de muita gente.

Gostei do filme "Terra Franca" de Leonor Teles, jovem realizadora portuguesa, que escolheu aquela família e não atores profissionais. E é curioso que todos pareciam estar a viver os momentos sem o incómodo das câmaras.
Retomando uma palavra do título, a ideia que fica é que é uma família de gente franca, o que é consolador.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Uma ilustre casa na serrania


A Torre da Lagariça fica em Resende, perto de Lamego. Lá estão as ruínas da casa que terá inspirado Eça de Queirós para escrever o seu livro A ilustre casa de Ramires.
Os acessos não são fáceis, o abandono da casa mete dó, mas vale a pena ir até lá. Junto dela não passam carros, está cercada de serranias e ouve-se o calmo e profundo silêncio.
Se puderem, vejam o blogue Carruagem 23, https://carruagem23.blogspot.com/2019/01/aventura-dos-cinco.html, onde Vítor Oliveira conta a aventura de cinco amigos que visitaram a casa que está à venda e em ruínas.
A intenção não era a compra, mas ver os ainda visíveis sinais de uma casa que parece ter sido muito inspiradora para um dos nossos maiores escritores.
Mesmo em ruínas,  continua a sê-lo para quem dela se aproxima nos nossos dias.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Por que razão as igrejas estão tanto tempo fechadas?

A Igreja de Santa Maria, no Marco de Canaveses, merece ser visitada. Pela sua singularidade, pela sua luz interior e muito mais que só vê e sente quem lá entrar. Ontem de manhã, sábado, estava fechada e não se via ninguém nas imediações. É pena.
O arquiteto foi Siza Vieira.
Do adro, sobretudo do alto da escadaria, tem-se uma vista bonita de serranias. 
Do outro lado da rua, há um café moderno, de simpático atendimento. Valha-nos isso em dias frios com portas da igreja fechadas.

Doce domingo com... pouco açúcar!


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Conversa ao pé da porta

- Sabe que hoje é o dia do sorriso?
- Soube logo pela manhã.
- Não parece muito entusiasmado.
- Por que diz isso?
- Ainda não sorriu.
- Há dias, era o dia do agradecimento e tive de dizer obrigado vezes sem conta.
- Não lhe deve ter custado. Acho-o sempre gentil.
- O que me custa é que hoje é o dia do sorriso e em casa ainda não vi nenhum.
- Se calhar, estão a guardá-lo para mais tarde.
-  Guardar? Tal como eu guardo esta solidão?

Também há troncos em rede!


Camélias e gato olhando



quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Afinal, há coincidências!


Obrigada, J., pelo envio desta curiosidade.




Paulo de Carvalho: "Canta o sol que tens na alma..."

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Conversa à janela

         - Filha, anda ver a neve.
- Até a janela está fria, mãe.
- Olha como a neve cai do céu.
- No Frozen, ainda cai mais. 
- Se quiseres, podemos ver o filme outra vez.
- Quero, mãe.
- Repara como os telhados também se cobrem de neve.
- Mamã, esta neve é bebé.


Conversas ao pé da porta

- Obrigada. Ela vai ficar contente.
- Este ano, dei um avental aos netos das minhas amigas.
- Também deste um avental aos rapazes?
- Ora essa, por que não?


terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Cortar ou não cortar, eis a questão


"a Porto Editora nega que tenha havido censura no caso dos polémicos cortes de um poema de Álvaro de Campos num manual escolar do 12º ano, mas confirma que retirou três versos à "Ode Triunfal" por conterem “linguagem “explícita”, relacionada com a “prática da pedofilia”. A decisão, noticiada domingo pelo Expresso, foi recebida com incredulidade e crítica pelas associações de professores de Português. A “Ode Triunfal” é um “texto canónico, uma referência” que não pode ser truncada desta forma, dizem. O Expresso descobriu entretanto mais um manual onde os versos foram omitidos." 
in Expresso Curto de hoje

A descoberta do corte de alguns versos da "Ode Triunfal" de Fernando Pessoa,  num manual de Português de 12º ano, tem dado que falar nos últimos dias.
 Se, por um lado, rejeito qualquer forma de censura; por outro, sei que, embora todos os temas possam ser tratados nas aulas,  é preciso tempo para os abordar devidamente. 
Muitos jovens não conversam em casa, ou porque estão a maior parte do tempo sozinhos ou os problemas familiares criam as suas próprias discussões e angústias; na escola, o tempo torna-se escasso para o debate de ideias; os programas são extensos; os resultados dos exames são muito escrutinados, sobretudo se forem maus.
Ora, por estas e por outras razões talvez, os autores do referido manual fizeram um corte cirúrgico discutível. Se a intenção era afastar temas embaraçosos da sala de aula, a editora podia ter pensado que o tracejado, em vez dos versos, levantaria, como é compreensível, muitas questões aos alunos, atendendo a que são seres pensantes.
Acrescente-se que a "Ode Triunfal" de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, é um extraordinário poema que só poderia ser produzido por um poeta genial que consegue pôr por palavras a imensidão de sensações captadas pela junção de múltiplos espaços e tempos da Humanidade. Contudo, como acontece com os outros textos, tem de ser analisado no tempo necessário.
Diga-se também que, pelo que sei, o poema não é habitualmente lecionado na íntegra por ser muito extenso, embora os alunos tenham acesso à totalidade do texto porque está disponível em muitos suportes.
Seja como for, a discussão é sempre útil e enriquecedora para todos os que trabalham nos e com os manuais, independentemente de ser uma grande ou pequena editora.  Nada nem ninguém é perfeito e pode sempre melhorar-se a qualidade dos produtos, para mais se se trata de educação.
Possam, assim, os autores dos programas concluir que também é preciso tempo para a lecionação dos conteúdos e formação dos jovens, porque a escola é a principal fornecedora desses bens cada vez mais essenciais.
E possa também a obra de Fernando Pessoa e outros autores ser mais conhecida. Se tal acontecer, nem haverá estes cortes porque o sentido crítico e cívico, que se espera dos jovens do 12º ano, ajudará a que o diálogo sobre todos os temas se estabeleça de forma construtiva, dentro e fora da sala de aula. 
 Deixo aqui a "Ode Triunfal" (se faltarem alguns versos, peço desculpa, porque a intenção não é cortar).
 http://arquivopessoa.net/textos/2459

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Conversas à porta de casa

- Pois, mas também temos de ter tempo para nós.
- Não me lembro de ter uma tarde para mim. Ando mesmo cansada.
- E tem filhos e netos.
- Só tenho falado com eles pelo telefone. Até o meu marido se queixa.
- Eles também são importantes.
- Se são, mas os meus pais não podem estar sós.

domingo, 13 de janeiro de 2019

"Adeus, Tristeza"

Há dias, ia na rua e cruzei-me com um casal que eu conhecia, mas que já não via há vários anos.
Parámos e vieram as palavras que sempre repetimos nesses momentos:
" Está tudo bem? Há tanto tempo! ...
Ele olhava a mulher incessantemente, enquanto ela referia alguns males que a atormentavam e insistia na tristeza que sentia continuamente.
Eu disse-lhe que ela estava bonita e que acreditava que tinha coisas boas na vida que poderiam dar-lhe momentos de felicidade. 
Ele dizia que sim à esperança com a cabeça e com um sorriso.
O sim dela era à tristeza que a tinha invadido.
Depois de outras palavras, de olhares, de sorrisos, de alguns silêncios, despedimo-nos.
Pelo caminho, fui-me lembrando desta canção de Fernando Tordo.
Oxalá ela possa dizer, cantar, gritar... 
- "Adeus, tristeza!

Centenário de Sophia

Site oficial das comemorações do centenário do nascimento de Sophia de Melo Breyner Andresen:

http://centenariodesophia.com


MAR
Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.

Sophia de Melo Breyner Andresen

Beijinhos em janeiro


Obrigada, D., pela foto e pela proposta de encontrar beijinhos nesta imagem. 
Eu encontrei um, mas, pelo que dizes, há mais.
Haja sempre praias e beijinhos, seja janeiro ou agosto!

Violetas: mais perfume do que presença!


quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

ROGER WATERS (Another brick in the wall)

Tantos muros, felizmente, já foram derrubados e tantos muros, infelizmente, outros pretendem levantar. 
Como o teimoso muro de Trump. 



Joaquín Sorolla no MAA


Vi hoje, no Expresso Curto, o anúncio da exposição da obra de Joaquín Sorolla, no Museu de Arte Antiga, em Lisboa.
Na notícia, é referido que o pintor é quase desconhecido em Portugal. Eu não o conhecia também.
Se puder, irei ver a exposição que estará no MAA até final de março de 2019. Para além de toda a luz da obra do autor, é também uma oportunidade de rever a luz de Lisboa.

A National Gallery de Londres prepara uma exposição da obra do pintor para a próxima primavera.
  Partilho um excerto que retirei do mesmo Expresso Curto:

"Trata-se de uma versão aumentada e enriquecida da exposição de 2016, SOROLLA TIERRA ADENTRO, que, em Madrid, mostrou como Sorolla deu a conhecer novas versões das diversas paisagens espanholas, dotando-as de um novo sentido e significado. Predominam na mostra as paisagens que o mestre espanhol do «ar livre» e da «luz intensa» executou nas suas viagens pela Espanha da viragem dos século XIX para o século XX, desde a sua Valência natal até ao País Basco e à Andaluzia, participando num movimento cultural que buscava uma outra imagem do país, alheada da representação historicista de glórias passadas e encontrando-a na pura paisagem, tanto das regiões da periferia peninsular quanto nos campos da Mancha ou de Castela e seus monumentos."

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Roma - Um filme sem máscaras e... com três óscares

 Quando vi este filme, pus este post. Partilho-o de novo porque o filme recebeu, esta noite e em Los Angeles, os óscares de realização, fotografia e filme estrangeiro. Para mim, apenas pessoa que gosta de cinema, bem merecidos.

Começo pelo fim. Não pelo fim do filme, mas pelo final na sala do cinema Trindade, no Porto, onde o filme também está em exibição. Toda a gente continuou sentada, durante os minutos em que passou o genérico, embora os carateres fossem esbranquiçados e de difícil leitura.


De facto, o filme, a preto e branco, entra no coração e na razão das pessoas.

Uma família mexicana de quatro filhos, uma mãe/sogra, duas empregadas e um cão. Vivem numa zona privilegiada, de nome Roma.
A protagonista (para mim) é uma das empregadas, Cleo, uma rapariga pobre mexicana, interpretada na perfeição por Yalitza Aparicio. Ela vive silêncios, sofrimentos, perdas tremendas, levantando-se sempre quando toca o despertador.


Apaixona-se por um rapaz que a abandona. Também os donos da casa se separam.
Num contexto de forte agitação social dos anos 70 no México, surgem fenómenos naturais adversos, desilusões, lutas, sentimentos fortes...
Tudo sem rodeios, sem fingimentos, sem cinismos, sem mentiras. Há cenas em que a vida é tratada a cru.

Gostei muito do modo como agem as crianças, os quatro filhos do casal. Correm para as ondas do mar, zangam-se com os irmãos por tudo e por nada, sentem a natural tristeza pela falta de amor do pai, etc.

E são todas diferentes. E todas gostam de Cleo, que sempre ajuda e acarinha.

Parece que o realizador e argumentista, Alfonso Guarón, quis homenagear as mulheres que contribuíram para o seu crescimento e educação, para além da mãe e da avó que, no filme, estão sempre presentes.

Uma das crianças tem uma forte imaginação. Não sei se, através daquele menino, ele desenhou alguns dos seus próprios traços. 
O que sei é que este filme prende ao longo de mais de duas horas. 
Perdurando nos olhos e no pensamento.




domingo, 6 de janeiro de 2019

sábado, 5 de janeiro de 2019

As montanhas vão parindo ratos?

Há quem diga, com muito boas intenções e muito trabalho meritório, que a Justiça, atualmente, não distingue ricos nem pobres.
Para mim, cidadã comum, com comum sentido de justiça, acho que ainda tal não acontece, sobretudo em muitos casos mediáticos e ruidosos.
São anunciados, por exemplo, crimes de corrupção no mundo da política, do futebol, etc. Gastam-se páginas e páginas de jornais, tempos incomensuráveis de antena; esmiúçam-se, até à exaustão, as provas que o Ministério Público diz ter e, passado muito, muito tempo, o tribunal diz que, afinal, essas provas não são suficientes e quase tudo termina, perante as ávidas câmaras de televisão, com muitos sorrisos e muitos cumprimentos felizes dos arguidos que foram ilibados e dos advogados vitoriosos que os defenderam.
Repetindo, com arte, experiência e aparente naturalidade, os advogados, cujos rostos são conhecidíssimos dos meios de comunicação social, afirmam que "a montanha pariu um rato".
Ninguém lhes negará a inteligência e a argúcia na defesa dos seus constituintes, vasculhando e encontrando nos processos todas as fragilidades que tecem que nem incansáveis aranhas. 
Mas também ninguém pode negar que os mesmos advogados aparecem sempre junto de pessoas ou de instituições muito influentes e de grande poder económico, que lhes podem pagar de forma milionária. 
Portanto, a Justiça ainda terá um longo caminho a percorrer para o cidadão comum não concluir, de forma tão recorrente, que 
- Isto não vai dar em nada.



sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Qual nunca, qual quê?

Malangatana

 

Um homem nunca chora

Acreditava naquela história
do homem que nunca chora.
Eu julgava-me um homem.
Na adolescência
meus filmes de aventuras
punham-me muito longe de ser cobarde
na arrogante criancice do herói de ferro.
Agora tremo.
E agora choro.
Como um homem treme.
Como chora um homem!
José Craveirinha


No endereço
https://www.contioutra.com/7-poemas-mocambicanos-ilustrados-por-obras-de-malangatana/
podem encontrar-se outros poemas de poetas moçambicanos 
e outras obras do pintor Malangatana.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Na sombra, também se vê a luz!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Ano Velho/Ano Novo