domingo, 19 de outubro de 2025

'Bom sol em Spinum'


Ontem fui à 'minha' cidade com mar ao fundo. Disse a uma amiga que ia lá passar o dia. Ela, com graça, desejou-me bom sol em Spinum e pensei para mim: o raio da spinumviva salta logo à ideia quando se fala de Espinho, o que não tem graça nenhuma. Também há anos o Valentim Loureiro vinha logo à baila quando se falava de Gondomar, como se toda a gente recebesse eletrodomésticos do ruidoso major.

Pois bem, soube-me bem o dia calmo e despreocupado de ontem, sem ter nada marcado nem nada de especial para fazer.  Tomei um café devagar, vi o mar, embora de longe (sou preguiçosa tantas vezes!) e, depois de almoço, passei no jardim junto à biblioteca. Num banco, havia uma mulher ao sol; mais à frente, um jovem casal chamava pela filha pequenina que corria atrás dos pombos que entravam na brincadeira e corriam ainda mais. Ou então fugiam do perigo. Entrei na Biblioteca. Um homem lia o jornal e uma mulher usava um computador. Li os anúncios, os titulos dos jornais, a biografia da autora do mês e saí. 

O casal e a criança já não estavam no jardim, a mulher continuava sentada ao sol. Na rua também já não se ouviam as vozes das peixeiras a apregoar o peixe miúdo. Algumas lojas tinham fechado por ser fim de semana e as espalanadas iam-se enchendo, com muita gente a desfrutar do sol e das horas livres. 

Para hoje prevê-se chuva aqui no Norte. Por mim, será bem-vinda, tal como foi ontem o sol em Spinum. As confusões da Spinumviva é que nunca o serão. Livra!


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