terça-feira, 2 de agosto de 2022

Dias de Londres - também com Paddington at home


Vi, como milhões de pessoas, o sketch da rainha com Paddington, reconheci o boneco, mas pouco sabia dele. No museu da cidade de Londres, comprei o livro Paddington at the palace para a minha neta, li-o também e, passados alguns dias, vi um filme e fiquei a saber que o ursinho de chapéu vermelho, onde esconde uma sandwich de marmelada (compota de laranja), é oriundo do Peru. Foi criado por Michael Bond, autor inglês que nasceu em Newbury em 1926 e que faleceu em 2017, em Londres, tendo escrito durante uns sessenta anos, nomeadamente histórias protagonizadas pelo urso Paddington.

Paddington, que é também nome de estação de metro em Londres, é um boneco de que gosto pela sua natural curiosidade, verdade e inocência com que olha o mundo.

Criar um boneco com tal identidade e pô-lo sempre em situações novas e interessantes para um público tão diversificado é de criador genial. A forma como o ursinho anda por entre a multidão atrai o olhar e apetece segui-lo porque vão, de certeza, acontecer peripécias engraçadas e diálogos que parecem cair do céu como pingos da chuva.

No Jubileu da Rainha, até a soberana mostrou que achava graça ao boneco, como com graça acedeu a abrir a sua inseparável malinha,  em rábula muito bem disposta e bem apanhada.

Talvez se as figuras que influenciam o mundo, nem que fosse de vez em quando, se se ligassem com naturalidade ao mundo da imaginação, o mundo tivesse mais graça e fosse melhor.

E as pessoas sentir-se-iam mais pessoas e menos bonecos.

 

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