Levantei-me cedo para regar o jardim e a horta, mas deixei a horta para logo à tardinha (gosto muito desta palavra). Desliguei a torneira porque, apesar de pouco passar das oito da manhã, já corava de calor e as moscas andavam, doidas ou aflitas, não sei, em meu redor, o que detesto. Mas gosto de ver as plantas refrescadas, já que nós andamos cheios de calor. E a zona onde vivo nem se pode queixar muito, em relação a regiões que se tornaram tórridas por estes dias - muito difíceis para muitas pessoas. Para juntar a outras dificuldades.
Andava a regar e vi que na caixa do correio havia várias cartas: impostos que vou ter de pagar. Como faço sempre, é claro. E sempre penso e desejo: que sejam por uma boa causa, mas ao pensamento vem-me sempre também: porque é que tanta gente que ganha rios de dinheiro paga pouco ou até nem paga nada? Que raio é este desconcerto do mundo que se alarga pelo mundo fora e também no nosso país?!
Nasci em julho. Há dois anos, também em julho, tive de ser operada de urgência em Londres, onde estava em visita à minha filha, e para festejarmos, juntas, o meu aniversário. No ano passado, no mesmo mês, fiquei bastante doente e fui operada em agosto. Diz-se que não há duas sem três!!! Como agora há tanta coisa às avessas, espero que não!
No meu quintal, tenho ameixas quase maduras e limões que, de tão robustos, até caem ao chão. Em breve vou ter aqui em casa a minha neta que vive em Londres. Ela adora ir ao quintal colher o que houver e pôr numa cestinha. Ao vê-la, apetece-me sempre tirar-lhe fotografia, mas, mesmo que não o faça, a imagem bela fica-me na memória.
Bom dia de verão: se possível com mais frescura e alguma maresia (outra palavra de que gosto muito).
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