sábado, 15 de novembro de 2025

Vai embora, Cláudia!


Conheço várias Cláudias

Mas como esta é que não 

Ataca de dia e de noite

E não tem contemplação!


E com ela vem a chuva

E a temida trovoada

Faz crescer rios e ribeiros

Torna a terra encharcada!


E enfuna-se de vento

Que despeja enraivecida

Derruba muros e telhados

E às árvores tira vida


Mas o que é bem pior

É haver mortos e feridos

E custa ver tantos bens

Tão depressa destruídos


Ó Cláudia, vai-te embora

Com teus repentes enigmáticos

E uma coisa já sabemos

Que combater todos temos

Os maus  efeitos climáticos!


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