Não, não é engano na palavra. Queria mesmo dizer meia, porque tento libertar-me pelo menos de metade da culpa que, em muitas pessoas da minha geração, foi sendo incutida quase desde que nascemos.
Conheço casos de várias self made women, mulheres que se esforçaram e que foram aprendendo por si próprias a vencer obstáculos. Não todos porque se a culpabilidade começa muito cedo, mais custa a libertar.
E se o assunto é chato para algumas pessoas, mea culpa. É, porém, sinal de que a culpabilidade não vai sendo tão semeada. Felizmente.
Como eu a compreendo...
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Deixando saudações cordiais
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Poema: “” És a tineira dos meus passos ””…
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A culpa não tem de morrer solteira, mas também não tem de ser sempre da(o) mesma(o), não é Maria Dolores?
ResponderEliminarPois não, mas às vezes é mais fácil sacudir a água do capote. E vemo-lo nas famílias, na política, etc.
EliminarMas não gosto nada da palavra culpa, talvez porque esteve demasiado presente no passado de muita gente gente da minha geração. Não quero, contudo, descartá-la, mas que às vezes tem outra morada, lá isso tem.
Muito bem, gostei de ler!:)
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Quando as palavras são gumes...
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Beijos, e uma excelente semana.
Obrigada, Cidália. Um beijinho e bom fim de semana.
EliminarAs self made Woman são as que se libertaram da culpa? É um ponto de vista. Dos muitos que existem.
ResponderEliminarCom a culpa inteira, pela metade, ou mesmo dela libertas, somos todas mulheres. E mais me apetece lutar pelas outras do que pelas tais que são fortes e não precisam, encontram em si a força necessária. Não são as minhas heroínas, não. Admiro as mulheres que não desistem da vida, acompanho-as nas suas fraquezas e no seu ser incompleto. E sucede-me o mesmo com os homens. Os self made man, em geral também não me galvanizam. Bom, abro sempre excepção independente do sexo e que privilegia as qualidades morais de alguns desses self made.
Eu diria, sem querer generalizar, que essas pessoas tiveram o caminho dificultado para conseguirem viver de bem consigo e com os outros, porque foram aprendendo sobretudo por si próprias. E se se habituaram a ouvir na infância que de pouco valiam em relação a outras pessoas, mais difícil foi a libertação.
ResponderEliminarMas também não me fascinam aquelas pessoas que são apontadas como fazedoras de sete ofícios na perfeição e detentoras de um 'corpo são em mente sã'. Desconfio delas cada vez mais e esqueço-as.
Gostei muito, Bea, quando refere as pessoas que 'não desistem da vida'. Estão neste caso tantas pessoas com poucas ajudas e poucos elogios e que vão encontrando forças para si e para partilhar.
Um abraço e um dia bom!