Celebrava- se o Dia do Pai em Londres. A minha neta fez, rapidamente, dois postais com 2 folhas a4 e pô-los sobre a mesa da cozinha, no lugar que é sempre ocupado pelo pai. Quando pressentiu que ele vinha tomar o pequeno almoço, logo correu - habitualmente corre ou saltita - e ficou, curiosa e com o seu olhar azul, a ver a reação do pai.
São felizes estes momentos simples e bons.
Daí a pouco, saímos. Voltei ao metro londrino, mais de dois anos depois. Quase
ninguém usava máscara. Apenas nós e mais três ou quatro pessoas. E os casos de covid não estão a baixar.
Depois do almoço de comida mexicana, numa esplanada em rua bonita e sem carros, depois de um café num café grego, depois de passar no local de trabalho da minha filha, eis-nos a entrar no museu da cidade de Londres, para ficarmos a saber mais sobre as invasões romanas e vestígios visíveis ainda hoje, como os do exterior do museu.
E também no museu tivemos informação bem apelativa sobre o grande incêndio de Londres de 1666, que começou numa padaria e que logo se propagou a outras casas - todas muito próximas e de madeira.
A minha neta tinha dado o assunto na escola - anda no segundo ano - e deixou as suas impressões no caderno de visitantes. Recordou-nos que a professora, nessa aula sobre o incêndio, de vestira de Samuel Pepys (Londres 1633-1703) que testemunhou e descreveu o incêndio no seu diário.
Por isso, e graças ao seu relato escrito, mais se sabe sobre essa tragédia que causou mortes e roubou a casa a milhares de pessoas que viviam na cidade.
O valor da palavra que fixa o que vai acontecendo.
O passeio terminou em Barbican.
Um belo e polivalente espaço no meio dos imensos prédios da larga construção dos
anos 60 do séc. XX, de cujas varandas se erguem ou pendem viçosas e abundantes flores.
Sentámo-nos um pouco naquele espaço largo e aberto que à noite se destina apenas a residentes.
Pessoas de todas as nacionalidades ali tinham também convergido. Como se o mundo fosse uma varanda feliz que desse para naturais e repousantes convergências.
Uma bela descrição da sua estada em Londres. O meu elogio.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Obrigada, Ricardo.
ResponderEliminarRegistei apenas um bocadinho da imensidão que há para ver e sentir.
Feliz sexta-feira!
Boa tarde
ResponderEliminarPara além de visita familiar, faz também visitas de estudo, ou seja junta o útil ao agradável.
JR
É sempre bom fazê-las e aprender, ainda que com o espírito de 'domingo à tarde'.
EliminarBom domingo, Joaquim
Foram bons momentos, Maria. Em espaços de qualidade e com pessoas que lhe são queridas. Que mais pedir?! Talvez um bom fim de semana, não é?
ResponderEliminarSim, muito bons. Poder aprender e estar com quem amamos é maravilhoso.
ResponderEliminarUm bom domingo, Bea.