A minha mãe chamava-lhes rolinhos. Eram um pitéu. De sabor e de aspeto bem redondo e douradinho. Há muitos anos, tentei fazê-los, mas escangalharam-se todos a fritar. Em conversas de família sobre os petiscos da minha mãe (que a idade já impede de fazer), lá vêm os rolinhos que eram únicos.
Ontem, tentei fazê-los. Concluí que houve evolução porque saíram ilesos da frigideira ou sertã, como por cá dizemos.
Levei-os para a minha filha. Ela comeu e disse.
- Estão muito bons, mãe, quase como os da avó!
Como fiz:
Cozi batatas e passei-as pelo passevite.
Cozi um pouco de bacalhau. Depois de cozido, esmaguei-o grosseiramente com um garfo.
Fiz um refogado (dizemos estrugido) com cebola picadinha, alho, louro e piripiri (gosto de picante) e juntei o bacalhau.
Amassei um pouco de batata na palma da mão, pus no meio uma colher do refogado com o bacalhau e salsa picadinha. Moldei com a mão os pequenos rolos.
Passei-os por farinha e ovo. Fritei-os rolando com a ajuda de uma colher para não perderem a forma.
Espero voltar a fazê-los em breve. Pode ser que se pareçam um bocadinho mais com os rolinhos da minha mãe.
"Quase como os da avó". Os jovens nem pensam. Podia ter dito de uma forma simpática. Bons/iguais como os (aos) da avó,lol
ResponderEliminarO aspeto é delicioso
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Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Mas era verdade, Ricardo: não estavam como os da avó. Mas como vou persistir, pode ser que lá chegue!!!
ResponderEliminarBom fim de tarde, com bons sabores.
Ficaram com boa apresentação os seus rolinhos.
ResponderEliminarOs meus chamam-se mesmo pasteis de bacalhau e são mais simples de fazer. Faço e congelo. Se tenho visitas, aproveito para fritar e pôr na mesa.
Bom dia.
Mais ou menos, Bea. Hoje mostrei a foto à minha mãe. Senti-lhe alguma nostalgia pelo tempo em que os fazia. E bem melhor, digo eu. Sim, os bolinhos de bacalhau são diferentes. Não costumo congelá-los, mas realmente deve dar jeito tê-los quase prontos em qualquer altura.
ResponderEliminarUma boa tarde.
Fritos sem descongelar, ficam impec. São como a salsa e os coentros que migamos, congelamos num recipiente e depois vamos usando nos cozinhados.
ResponderEliminarFaço assim com os rissóis. Hei de fazer o mesmo com os pastéis (dizemos bolinhos) de bacalhau.
ResponderEliminarA memória afetiva é algo importante, e nos leva muito além a uma receita, mas um momento memorável.
ResponderEliminarVejo você produzindo essa delicia, com lembranças amorosas e agradáveis. Pena eu não poder saborear, mas devem estar deliciosos.
Forte abraço
Dos da minha mãe, Calebe, gostaria de certeza. Todos nós gostamos.
ResponderEliminarSim, a memória afetiva também é muito saborosa.
Um abraço.
Schlep!
ResponderEliminarQuando fizermos um lanchinho, vou levar!
ResponderEliminarUm abraço, Vítor.
Que saudades dos nossos lanchinhos!
EliminarMelhor: de estarmos uns com os outros, nem que seja apenas sentados na relva, sem comer nem beber, juntos, com uma esplanada à beira, virada para o mar. E pessoas a passar próximas de nós a oferecerem-se para tirar a fotografia conjunta, que nunca poderia acontecer sem elas.
E nós, todos catitas e divertidos, a sorrirmos para a máquina! Foram tempos de breve desconfinamento...
Temos de celebrar o que está para vir.
Beijinho.
Foi tão bom esse dia. E bastou um cafezinho e o espaço verde para nos sentarmos e o mar ao fundo e estarmos entre amigos e haver sempre coisas para dizer...
ResponderEliminarE o casal tão simpático que tirou a fotografia do grupo e a quem logo demos álcool gel para desinfetar as mãos. Temos de voltar a esses momentos, Vítor.
Um abraço.
Devem ser bons!
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