Cedro solitário (1907), de Tivadar Kosztka |
O Silêncio
Quando a ternuraparece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.
Eugénio de Andrade, in "Obscuro Domínio"
A propósito,
ResponderEliminarAinda está patente uma exposiçao, muito interessante, na Biblioteca Municipal de Gondomar sobre Eugénio de Andrade.
Parcipiação de outros poetas.
bj
Ci
Não sabia. Logo que possa, vou visitar.
ResponderEliminarDe facto, a Biblioteca municipal de Gondomar é um belo e luminoso espaço. Se Eugénio de Andrade é lembrado, ainda melhor.
Beijinho
M.