Li e gostei muito do poema de Vítor Oliveira no seu blogue Carruagem 23.
Senti vontade de alargar a partilha,
porque retrata bem algum do nevoeiro que se foi instalando
ao longo destes 40 anos pós 25 de Abril de 1974.
Como também vivi o Portugal de então, é inegável que o país está melhor
- as pessoas, é claro, e não uma entidade oligárquica ou abstrata -,
mas, infelizmente, ainda há muitas áreas em que é roubado
"ao futuro o tom da alegria".
Vítor Oliveira
Muito obrigado pela difusão e pela partilha. É uma honra.
ResponderEliminarE ainda bem que o 25 de abril de 1974 existiu, para que estes versos tenham surgido e possam ser lidos, sem que o autor seja despedido ou preso (no mínimo). Seria bom é que o cravo se mantivesse erguido, nas mãos ou na boca de uma arma que (a exemplo do passado) não dispare.
Agastados, resignados... até ao "E depois de um outro adeus", "sem tourada(s)" e em qualquer "Grândola Vila Morena". Sempre com "uma gaivota" a voar!
Beijinho.
Muito obrigada, Vítor.
ResponderEliminarPalavras como as tuas e de muitos outros poetas podem ajudar a que a resignação não se instale tão fortemente, apesar dos cansaços.
Um abraço
M.