terça-feira, 29 de outubro de 2013

Mar, sempre o mar


2 comentários:

  1. O MAR E EU

    A mim chegas por insistente conquista,
    De mim te afastas sem qualquer temor;
    A mim regressas por natureza… teimosia;
    Sem mim ficas, por um salmourado amor.

    Vejo-te orla dispersa, nesse branco
    De azul estendido até ao horizonte,
    Ao céu pedindo humildemente a cor.

    Banhas meus pés, lembrando-me pecador.
    Rendo-me aos caprichos do envolvente areal.

    Por te ver, fecho os olhos e sorvo teu rumor.
    Sem te ouvir, inspiro, recordo esse volátil sal,
    Pescado numa lágrima em perdição.

    Na pena fico, cheirando-te, vendo-te, ouvindo-te
    Sem que haja concha ou búzio na minha mão.

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  2. Obrigada. Difícil responder.

    "Sentir? Sinta quem lê".

    Beijinho
    M.

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