Não é nada raro ouvir: quem me dera ir já para casa. E isto não são só os adultos que dizem mas também os jovens e até as crianças.
Os adultos, ainda que gostem e precisem do seu trabalho, desabafam com frequência: quem me dera ir embora.
E logo se adivinha o gosto por terem a casa bem arrumada, o cantinho do sofá ali mesmo à espera...
Os jovens, na escola, sobretudo na última aula do dia ou da semana, dizem sempre que podem: ó setora, deixe-nos sair mais cedo. Assim, vamos mais cedo para casa.
Claro que não saem, mas não deixam de o dizer, porque a vontade seria mesmo essa.
E, muitas vezes, o professor pensa lá para ele que também gostaria e bem precisava de ir mais cedo para casa.
E como é bom chegar a casa ainda com sol! Ver a luz a entrar pela janela faz lembrar dias luminosos com tempo para olhar os desenhos que se vão diluindo com o passar das horas.
O que é que a casa tem?
Será o aconchego há muito perdido? Será o ninho onde se procura um pouco mais de calor? Será o silêncio que não se conhece noutros lugares? Será o alimento que se vai saboreando sem hora e sem lugar certo? Será a concha que não deixa fugir o mar?...
É concha aconchegada de mar! Aquele mar que está dentro do verbo amar!
ResponderEliminarUm pouco à semelahança da nossa vida intrauterina.´
É casa que tem dentro asa - a vontade de senhar outros mares e outros ares, mas encolhidos na nossa concha, no nosso ninho!
Enfim, sabe bem estarmos em casa!
bjinho e bom fim de semana
Za
Za,
ResponderEliminarMais palavras para quê? Obrigada.
Beijinhos e feliz fim de semana
M.