Leio no Expresso uma entrevista com Juan Marsé "considerado por muitos um dos maiores escritores espanhóis vivos". Considerando-se artesão da escrita, "começou justamente por trabalhar numa joalharia, reparando relógios e consertando pulseiras partidas".
À pergunta" O impulso para a escrita é o exercício da memória?" responde: "Sim, mas uma memória que nunca corresponde de forma linear aos acontecimentos reais".
Uma outra afirmação do jornalista é: "O protagonista do romance é um rapazito que lê muito, um exímio narrador capaz de inventar histórias mirabolantes a partir dos livros de aventuras e dos filmes que vê nos cinemas do bairro".
Fiquei com vontade de ler. Não sei é quando.
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