Quando
corrigimos textos de alunos, redigidos em casa, é difícil, muitas vezes, saber
se são originais ou não. Muitas vezes são retirados da net, sem qualquer
correção até, por mais que lhes digamos que é reprovável essa prática e que em
nada os ajuda nem dignifica. Já tenho ficado muito zangada com isso e tenho
visto colegas com a mesma desilusão. Há até professores que deixaram de pedir
trabalhos sobre temas ou sobre livros, porque outros os fazem ou são meras
cópias.
A propósito
disso, lembrei-me de um pequeno texto que há uns tempos escrevi sobre um filme (O
segredo de couscous) e que Matias Alves publicou no Terrear. Qual é o meu
espanto ao saber que tinha sido quase todo retomado, uns dias mais tarde, num
blogue com muitos visitantes. As palavras de uma cidadã desconhecida passavam
para autor apreciado. Perante um comentário no Terrear, o post foi retirado do
blogue plagiador.
E muitos mais casos há de cópia de textos. E até de pessoas muito conhecidas. Recordo o caso de Clara Pinto Correia, uma escritora e cientista de enorme talento, e que também não cedeu a essa tentação. Custou-lhe caro e ainda hoje estará a pagar a fatura.
E muitos mais casos há de cópia de textos. E até de pessoas muito conhecidas. Recordo o caso de Clara Pinto Correia, uma escritora e cientista de enorme talento, e que também não cedeu a essa tentação. Custou-lhe caro e ainda hoje estará a pagar a fatura.
Também em
licenciaturas, mestrados e até doutoramentos se verifica plágio. Se assim
continuar, dificilmente os mais jovens deixarão de o fazer.
Gostei muito desse filme (e também me parece muito triste o recurso ao plágio).
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