segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Ouvir falar muito também cansa!


O post anterior era um diálogo entre duas pessoas - uma não sabia ouvir os outros e preferia falar, faltando-lhe empatia para ver que estava a ser incómoda pela situação frágil de quem estava do outro lado, recém-operada, e que precisava de descanso e não  de ouvir longas peripécias.

Todos conhecemos pessoas assim: esquecem-se - mesmo sem querer e sem ser por mal - das necessitadas da pessoa com quem estão a interagir e não descolam de si. Muitos de nós somos assim, em diferentes doses. Também me acontece, infelizmente,  e  fico triste quando caio em mim.

O amigo JR até pensou que era piada e fez-me voltar ao texto. Podia ser graça, mas existem situações idênticas. Alguém está doente, mas o interlocutor acha que esteve ou está ainda pior, contando todos os pormenores como se fossem únicos.

Faz lembrar o ‘Não se esqueça do que vai dizer’, intercalando um longo relato de algo que se passou e que, facilmente, faz cair o que ia ser dito pela outra pessoa.

Ouvimo-nos muito mais a nós do que às outras pessoas. Muitas vezes falamos mais do que ouvimos. Nalguns casos, até nem é grave; noutros, é uma seca que só com muito controle não seca a paciência!!! Ou provoca ainda mais cansaço a quem precisa de o vencer.


2 comentários:

  1. Eu também concordo, Joaquim, apesar de ser difícil muitas vezes. Se houver um equilíbrio entre o que se diz e o que ouve, já não será mau!
    Boa 3a feira!

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    Sábias palavras. Saber ouvir é uma virtude.
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    Saudações cordiais e poéticas.
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