Hoje estive a terminar um conto de Natal para a habitual coletânea da Editora Lugar da Palavra. Também ando a fazer uns saquinhos em croché para uns presentinhos de Natal.
Embora faltem uns dois meses, às vezes penso: Como vai ser o Natal este ano?
E estou a falar em sentido restrito, próximo e familiar.
A minha família é grande e já foi necessária uma grande mesa para a consoada.
A mesa continua grande, mas os lugares à mesa foram diminuindo, pela lei da vida, pelo desconcerto da lei da vida; pelas novas famílias que também têm o direito de ver os seus à sua mesa, etc.
Fazer projetos de futuro, para muitos de nós que vivem em paz, ainda é natural, embora das fragilidades humanas e inseguranças atuais ninguém escape.
Que sentido fará para muitos povos da Palestina, da Ucrânia, de Israel e de tantos outros países falar-se de um evento daqui a dois meses? Seria até ultrajante, em muitos casos, quando no momento presente nem água há para beber.
Muita gente inocente nem saberá o que acontece uns segundos depois, quanto mais daqui a dois meses.
A televisão, que tenho sem som, vai mostrando pessoas de todas as idades em fuga, muitos feridos, muitas explosões, etc
Os comentadores vão falando. Não oiço o que dizem. Fico pelas imagens e nem todas quero ver, sobretudo de crianças tristes a chorar ou em sofrimento.
Será que, daqui a dois meses, ainda vamos poder desejar um bom Natal?
Eu nem acredito que já se anda a pensar no Natal. Ainda à dia foi Natal:))
ResponderEliminar.
Há um caminho que me acolhe...
Beijos e uma excelente semana.
É verdade, Cidália. O tempo voa.
EliminarNão tenho ido ao seu blogue. Espero que esteja tudo bem consigo.
Um beijinho e boa semana
Não sabemos se o poderemos desejar, tão pouco se o chegaremos a viver, o mundo está muito sem juízo e mostra imagens aterradoras. Gostava de ter em casa uma dessas crianças, faria bem às duas. Mas não vivo sozinha. E também penso como será este Natal em minha casa. Espero estar já em condições de daqui a um mês pensar nisso com o acerto que hoje me falta. E o apetite de outros anos.
ResponderEliminarSim, Bea, a instabilidade do mundo atual é mesmo muita.
EliminarE uma criança em sua casa de certeza seria feliz. Para mim, seria difícil receber uma criança cheia de guerra.
Acho que não seria capaz de ter tempo de lhe dar tanta coisa que a vida lhe tirou.
Pressinto em si, Bea, o acentuar de uma fragilidade. Mas gostei da esperança de novas forças. E dois meses vão ser tempo bastante.
Um abracinho, bea, e uma semana com muitas alegrias.
Bom dia
ResponderEliminarÉ verdade , faltam ainda dois meses mas o tema não podia ser mais atual.
Um bem haja para si por este pequeno grande post.
JR
Sempre simpático, Joaquim. Obrigada.
ResponderEliminarUma boa semana.
Espero que essa guerra termine logo. Vidas e vidas já foram ceifadas. Isso é muito triste.
ResponderEliminarBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Bom dia, JJ
ResponderEliminarSim, o momento é doloroso para muitas muitas pessoas em muitas partes do mundo.
Cada um à sua maneira deve encontrar formas para desenvolver a paz. E seria bom que os governantes também o fizessem, senão não vamos lá.