Em véspera de Halloween, o metro ia cheio. Quase ninguém de máscara, ainda que muitos rostos (e não só) tivessem artifícios da época.
Alguns muito bem desenhados.
Uma rapariga tinha uma teia de aranha junto a um olho. Um rapaz exibia uma mancha de sangue numa das faces. Outro mostrava uma cicatriz ainda com sangue no pescoço, vestígios de sugadela de vampiro.
Noutra rapariga, do cabelo comprido e forte e bem escovado, saiam dois corninhos vermelhos. Um rapaz, de mochila e laço amarelo no pescoço, olhava no vazio e sorria também no vago. Um jovem, bêbado, abraçava-se à companheira para não cair...
A um canto do metro, uma rapariga, de blusa apertada e de grande decote, chorava discretamente, limpando os olhos com o lenço que segurava na mão. Alguns passageiros olhavam-na em modo rápido.
Não havia tempo nem vontade para mais nada. Era véspera de Halloween, hora de regresso a casa para muitos ou de ida para festas para outros.
Tudo mais ou menos desenhado.
As pessoas precisam e gostam de se divertir.
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Um domingo feliz … Saudações cordiais.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Coisas do cotidiano.... Gostei de ler!
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Pintam flores com aguarelas
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Beijo. Bom fim de semana!
Gostei de ler.
ResponderEliminarAbraço, saúde e uma boa semana