Vigésimo oitavo dia
Sempre que posso e me agrada o tema, vejo o documentário que passa na rtp 2, pelas 20.30.
Ontem era sobre o grande chapéu que surge num pequeno mas famoso quadro de Vermeer e que pode ser revelador da globalização do comércio, reiterado pelo mapa que vemos em grande plano. Johannes Vermeer nasceu em Delft, Holanda, em 1632 e morreu 43 anos depois. O quadro é este:
Soldado e moça sorrindo, pintura de 1657 |
O chapéu é feito de pele de castor, caça e negócio chorudos que se estenderam da Europa ao Oriente e América do norte, provocando até a guerra dos castores. O sorriso da jovem e a dimensão do chapéu poderão significar uma crítica à vaidade, à riqueza, lembrando tanto sacrifício e tanta morte para as satisfazerem. Na época, os homens usavam chapéu e os que eram feitos de pele de castor eram os preferidos por serem impermeáveis à chuva que na Holanda é abundante. Eram, contudo, extremamente caros.
E, querido diário, só um toquezinho pessoal e final: a janela, no quadro, está aberta. Será para arejar o ambiente, tal como deve ser também nos dias de hoje?
Não costumo ver documentários :) Mas parece interessante :)
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Olho para trás, continua a saudade ...
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Beijo, e um dia feliz.
Também não vejo muitos, mas às vezes é bem melhor do que ver outras coisas com muitos ruídos à mistura. Assim, sempre se aprende alguma coisa.
ResponderEliminarUm beijinho
Também vi esse documentário. Gostei de saber acerca da que é uma indubitável importância na pintura, o enorme chapéu. E, por arrasto, vieram os castores, os pobres castores sacrificados à vaidade dos homens.
ResponderEliminarPois, pobres animais que alimentam estes luxos e ganâncias. Ainda bem que a arte também o lembra e denuncia.
ResponderEliminarUm beijinho, Bea, e bem-vinda.