quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Querido diário

 

 Vigésimo oitavo dia


Sempre que posso e me agrada o tema, vejo o documentário que passa na rtp 2, pelas 20.30.

Ontem era sobre o grande chapéu que surge num pequeno mas famoso quadro de Vermeer e que  pode ser revelador da globalização do comércio, reiterado pelo mapa que vemos em grande plano. Johannes Vermeer nasceu em Delft, Holanda, em 1632 e morreu 43 anos depois. O quadro é este:

Soldado e moça sorrindo, pintura de 1657

O chapéu é feito de pele de castor, caça e negócio chorudos que se estenderam da Europa ao Oriente e América do norte, provocando até a guerra dos castores. O sorriso da jovem e a dimensão do chapéu poderão significar uma crítica à vaidade, à riqueza, lembrando tanto sacrifício e tanta morte para as satisfazerem. Na época, os homens usavam chapéu e os que eram feitos de pele de castor eram os preferidos por serem impermeáveis à chuva que na Holanda é abundante. Eram, contudo, extremamente caros.

E, querido diário, só um toquezinho pessoal e final: a janela, no quadro, está aberta. Será para arejar o ambiente, tal como deve ser também nos dias de hoje?

 

4 comentários:

  1. Não costumo ver documentários :) Mas parece interessante :)
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    Olho para trás, continua a saudade ...
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    Beijo, e um dia feliz.

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  2. Também não vejo muitos, mas às vezes é bem melhor do que ver outras coisas com muitos ruídos à mistura. Assim, sempre se aprende alguma coisa.
    Um beijinho

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  3. Também vi esse documentário. Gostei de saber acerca da que é uma indubitável importância na pintura, o enorme chapéu. E, por arrasto, vieram os castores, os pobres castores sacrificados à vaidade dos homens.

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  4. Pois, pobres animais que alimentam estes luxos e ganâncias. Ainda bem que a arte também o lembra e denuncia.
    Um beijinho, Bea, e bem-vinda.

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