Décimo sétimo dia
Ontem à tarde, foi lançado, em redes sociais, um livro começado em 2019, ainda antes da pandemia, na paróquia de Gondomar/S. Cosme.
Fiz parte de uma equipa pequena, mas muito coesa. Coube-nos elaborar e tratar um questionário que foi enviado para Consagrados (dezoito padres, freiras e diáconos) em Missão por diferentes regiões e continentes. Quase todos nascidos na freguesia onde também nasci.
Sou católica por educação e por pensamento, mas, tal como muitos portugueses, assisto a cerimónias religiosas sobretudo em batizados, comunhões, casamentos e funerais!
Contudo, gosto muito de igrejas e de entrar quando passo e as vejo abertas. Gosto do silêncio e da música e das palavras que me elevam e não me afastam.
Com a vida que ajudámos a dar a este livro, fiquei com uma visão mais arejada de percursos de muitos religiosos e religiosas que trabalham na proximidade ou à distância, quase sem rede, quase incógnitos, mas que, ainda assim, não desistem.
Os bons exemplos são muito pouco divulgados.
E, apesar disso, para além da reflexão e histórias de vida muito interessantes e nem sempre fáceis, não falta - graças a Deus! - o bom humor.
O nosso trabalho de compilação, tratamento e publicação destas entrevistas foi uma pequenina missão, face à Missão de muitos que vou passar a respeitar ainda mais.
E haverá muitos mais com toda a certeza.
Hoje, dia em que passa a haver proibição temporária de passar fronteiras, continuemos o nosso confinamento. Também uma Missão.
Fazer parte de uma obra é incrível mesmo, quando vejo uma publicação minha... fico muito eufórico.
ResponderEliminarParabéns pela obra, pena não poder lançar presencialmente, não é verdade?
Abraço,
Calebe Borges
Sim, também acho muito bom, sobretudo se continuamos a gostar do que escrevemos.
Eliminarum abraço e muita saúde
Lindo texto. Confinar é um dever!
ResponderEliminar-
Esta noite... quero que me seduzas
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Beijo. Um confinado e feliz Domingo
Sim, mais do que nunca, para que desconfinar seja possível.
ResponderEliminarUm beijinho.