Branca Flor foi publicado em 2013 por Clementina Sousa - uma excelente contadora de histórias.
Hoje, Dia Mundial da Criança, vai contá-la, em direto e por vídeo, para crianças de escolas de Gondomar.
Vão ser momentos mágicos para muitas crianças.
Oxalá possam elas também contar boas histórias para que a história do mundo melhore.
Estas foram algumas palavras que proferi na apresentação do livro,
na Biblioteca Municipal de Gondomar:
(...)Apesar de eu não ter conhecido
Diamantino, que deu origem à divulgação deste conto, quase o imagino a contar a
história de Branca Flor, enquanto Clementina, ainda menina, a escutava com
interesse e atenção.
A referência a esse homem, de pouca
instrução, pode ser também uma homenagem a muitos contadores de histórias que
vivem de forma anónima, mas que vão deixando boas sementes pelos caminhos por
onde passam.
Crianças que ouviram a estória de
Branca Flor estão cá hoje. Alguns já não são meninos e histórias como estas
ajudaram, com certeza, a formar a sua personalidade.
As boas histórias, contadas oralmente ou
por escrito, também aproximam as pessoas e convocam humanos sentimentos.
A vida uniu Manuel e Branca Flor e a sua
história reuniu todos os que aqui estamos.
Para escrever o seu texto, a Clementina
teve de escolher e cuidar das palavras, mantendo, no entanto, a vivacidade e o
ritmo da tradição oral. As belas ilustrações completaram a obra de arte à qual
agora todos temos acesso.
Parabéns à Clementina pela escrita de
Branca Flor; a Aurélio Mesquita pela ilustração; ao João Carlos Brito, da Editora
Lugar da Palavra, pela publicação.
(...)
Obrigada, Dolores, pelas tuas tão boas palavras.
ResponderEliminarPois, é verdade, a Branca Flor andou por Gondomar mais uma vez! E eu não podia começar melhor o meu Dia da Criança!
Foi muito bom contar a "Branca Flor", online com o Agrupamento da ESG.
Confesso que me fez falta ver o sobrolho franzido das crianças nos momentos em que as situações disfuncionais do conto as deixam em tensão, e o seu respirar de alívio quando os problemas do Manuel vão sendo progressivamente resolvidos. Mas gostei muito. Espero que também tenham gostado. Foi um desafio para mim contar esta história virtualmente, mas eu gosto de novos desafios.
E, sabes que, quando desliguei a aplicação, pensei, o que diria o Diamantino disto tudo, se estivesse aqui?
Beijinhos e continuação de um Dia da Criança muito feliz!
Clementina
Que bom, Clementina, teres partilhado esta experiência. De certeza que as crianças estavam atentas a todas as aventuras do Manuel e da Branca Flor, porque contas muito bem a(s) história(s), mantendo a magia do Era uma vez...
ResponderEliminarContudo,compreendo que faça falta a expressão das crianças,mas vão lembrar-se da história, como já aconteceu com muitas outras crianças.
Parabéns, continuação de boas escritas e de boas narrações.
Um beijinho
M.
E já passaram cerca de seis anos desde que houve um encontro com sobrolhos franzidos e ouvidos atentos para tomar notas. Hoje, alguns desses miúdos estarão com vinte anos, cavalgando na vida e também no cavalo de outro(s) pensamento(s).
ResponderEliminarhttps://carruagem23.blogspot.com/2013/12/branca-flor-mim-basta-basta.html
Que muitos outros jovens tenham a oportunidade de crescer, construir vida à imagem de Manuel e Branca Flor.
Beijinho.
Belas palavras, Vitor, obrigada.
ResponderEliminarSim, as boas histórias ajudam muito no crescimento das crianças e dos jovens.
Um beijinho
M.
Obrigada, Vítor. Obrigada , Dê.
ResponderEliminarConcordo. "Branca Flor" ajuda na construção da autonomia porque é solidariedade, é liberdade, é apelo ao carácter ativo e ao amor. Muitos contos tradicionais reproduzem estereótipos de mulher submissa com um destino marcado - lembremoge esse destino é sempre o homem herói que a escolhe, forte e belo como um principe. Se nos lembrarmos da Branca de Neve, lá está ele.
Penso que este tem origem celta, porque os celtas respeitavam as mulheres e a natureza.