É um livro de viagens, escrito por Luís Sepúlveda, publicado em 2012, com fotografias de Daniel Mordzinski. Referindo-se ao fotógrafo, recorrentemente o escritor diz ser seu sócio.
Viajam pela Patagónia, vão revelando lugares e contando muitas histórias de seres humanos e materiais que encontram nessa vasta região: os comboios; um pequeno e velho avião; um homem que procurava a madeira perfeita para construir violinos; a mulher de 95 anos que vivia feliz acompanhada de boas memórias, de flores e de animais; de um homem pequenino e misterioso conhecido por duende...
E falam da gastronomia local, da poeira dos caminhos, das tabernas onde os homens contavam histórias sobre habitantes antigos, da partilha da cabaça com o chá-mate, do silêncio da estepe, do vento constante, do desejo de fotografar com a câmara e com palavras uma região entre a Argentina e o Chile que foi sonhada por muitos...
É como se o leitor estivesse à mesma mesa de um café onde se bebe, se petisca, se conversa, se deseja tocar a beleza de tantos mundos diferentes que por lá sempre convergiram.
Nunca fui nem provavelmente irei à Patagónia, mas foi como se lá tivesse estado e permanecido para conhecer gente e lugares que se fundem naquele espaço tão procurado, apesar do clima agreste.
Muito melhor do que se por lá tivesse passado a correr, como acontece em muitas viagens turísticas.
Já tinha o livro há bastante tempo e nunca o havia lido. Em boa hora o comecei a ler porque gostei muito da viagem. Da contada e da que, através do livro, também vivi.
Nunca fui nem provavelmente irei à Patagónia, mas foi como se lá tivesse estado e permanecido para conhecer gente e lugares que se fundem naquele espaço tão procurado, apesar do clima agreste.
Muito melhor do que se por lá tivesse passado a correr, como acontece em muitas viagens turísticas.
Já tinha o livro há bastante tempo e nunca o havia lido. Em boa hora o comecei a ler porque gostei muito da viagem. Da contada e da que, através do livro, também vivi.
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